quinta-feira, 8 de agosto de 2013

PF continua em diligência para prender quatro foragidos acusados de integrar grupo de extermínio

Polícia Federal divulgou imagens do material apreendido com os presos da operação. Foto: Cedida/PF
Polícia Federal divulgou imagens do material apreendido com os presos da operação. Foto: Cedida/PF
A Polícia Federal permanece em diligências para tentar localizar e prender os quatro foragidos acusados de integrarem um grupo de extermínio em atuação no Rio Grande do Norte. Dos 21 mandados de prisão expedidos para a ação, denominada Operação Hecatombe e deflagrada na última terça-feira, 17 foram cumpridos, sendo cinco deles contra policiais militares. Um sexto PM foi preso em flagrante portando diversas armas de fogo.
De acordo com a Comunicação Social da Polícia Federal, entre os quatro procurados, estão outros dois militares, que não tiveram seus nomes divulgados para não atrapalhar o trabalho policial. Além disso, todos os 32 mandados de busca e apreensão emitidos para a operação foram cumpridos, nos municípios de Natal, Parnamirim, São Gonçalo do Amarante e Cerro Corá, no Agreste potiguar.
Entre o material apreendido, estão dezenas de armas de fogo de como revólveres calibres 32 e 38; pistolas 380, ponto 40 e outras; espingardas calibre 12; carabinas e até um fuzil, além de outros materiais.
Segundo o comandante geral da Polícia Militar do Rio Grande do Norte, coronel Francisco Canindé de Araújo Silva, os seis militares já detidos serão submetidos a procedimento administrativo pela corporação e responderão também a processo civil-criminal, por suposto envolvimento nos crimes de homicídios, muitos praticados em troca de recompensa financeira, o que caracteriza a pistolagem.
Ele disse ainda que, caso sejam comprovadas todas as acusações contra os policiais militares, eles serão expulsos da corporação. “Assim que recebermos todos os documentos relacionados ao inquérito, daremos entrada nos procedimentos administrativos para apurar a conduta e o grau de envolvimento de cada um dos acusados nos crimes relacionados. E, quem for considerado culpado, será expulso da PM, que não tolera esse tipo de atitude”, afirmou o coronel Araújo.
Todos os acusados responderão por crimes de homicídio qualificado praticado por grupos de extermínio e constituição de grupo de extermínio. As penas máximas dos crimes cometidos pelos principais integrantes do grupo podem chegar a 395 anos de prisão, conforme a Polícia Federal.

fonte: jh rn

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