quinta-feira, 11 de julho de 2013

Pesquisadores defendem regulação rígida a alimentos ultra-processados

Restrições à venda de tabaco e bebidas alcoólicas já faz parte das estratégias do governo para prevenir os possíveis danos à saúde causados por esses. Agora, pesquisadores defendem que essa regulação seja estendida a alimentos ultra-processados, pois esses podem causar danos similares ao cigarro e ao álcool.
São exemplos de alimentos ultra-processados pães industrializados, produtos panificados, biscoitos, salgadinhos, barras de “cereal”, “cereais matinais”, guloseimas em geral, embutidos, “nuggets”, sopa instantânea, macarrão instantâneo, refrigerantes, “bebidas esportivas” e outras bebidas açucaradas.
Em artigo publicado na revista médica Lancet, o professor da Universidade de São Paulo (USP), Carlos Augusto Monteiro, defende que uma das estratégias para controlar o consumo desses alimentos é a restrição à propaganda, uma vez que esse é o principal foco de investimento das empresas. Segundo pesquisadores, a regulação envolveria, por parte das autoridades de saúde, a restrição de publicidade, no uso de aditivos, na rotulagem efetiva de produtos, impostos.


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