O inquérito do acidente entre um trem e um ônibus que aconteceu na manhã do dia 10 de julho, na avenida Bernardo Vieira, foi concluído nesta segunda-feira (5). O delegado responsável pelo caso, Sérgio Leocádio, informou que o motorista do ônibus da linha 10/29 da empresa Reunidas, Erivan Gomes Aureliano, foi indiciado por homicídio doloso - quando há intenção de matar.
No depoimento, o motorista contou que estava escutando música em caixas de som no momento da colisão. Fato que foi corroborado em depoimentos de testemunhas que estavam dentro do veículo. O barulho teria, supostamente, atrapalhado e impedido que o condutor ouvisse o apito do trem.
O indiciamento no inquérito registrou que pelo motorista não ter observado as normas de segurança, estar ouvindo música e conversando com passageiros, responderá por negligência. Após a colisão e o tombamento do ônibus, o adolescente Francisco Davi de Almeida Teixeira, de 15 anos, morreu no local e os outros passageiros ficaram feridos.
No depoimento, o motorista contou que estava escutando música em caixas de som no momento da colisão. Fato que foi corroborado em depoimentos de testemunhas que estavam dentro do veículo. O barulho teria, supostamente, atrapalhado e impedido que o condutor ouvisse o apito do trem.
O indiciamento no inquérito registrou que pelo motorista não ter observado as normas de segurança, estar ouvindo música e conversando com passageiros, responderá por negligência. Após a colisão e o tombamento do ônibus, o adolescente Francisco Davi de Almeida Teixeira, de 15 anos, morreu no local e os outros passageiros ficaram feridos.
Magnus NascimentoÔnibus tombou na Bernardo Vieira após ser atingido por um trem. Um adolescente morreu
Já os maquinistas do trem, Nilson de Jesus e Josadac Bernardino de Oliveira, foram indiciados por omissão de socorro. No dia do acidente, a assessoria de imprensa da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) informou que é procedimento padrão que os trens, sempre que puderem, prossigam com o percurso, mesmo após acidente. A medida seria uma forma de preservar o maquinista de possíveis tentativas de linchamento por parte da população. O procedimento foi confirmado em depoimento pelos maquinistas. Segundo o delegado, esta não prestação de socorro foi um agravante para o indiciamento.
A Prefeitura Municipal do Natal e a CBTU são os responsáveis pela sinalização do local do acidente. Dessa maneira, a Prefeitura e a empresa responderão civilmente e as vítimas poderão recorrer particulamente à Justiça.
fonte:Tribuna do Norte
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