terça-feira, 6 de maio de 2014

Servidores em greve fazem ato na CMN para pedir votação de reajuste

Os servidores do município que estão em greve fazem um ato público na tarde desta terça-feira (6) na Câmara Municipal de Natal. Lotando as galerias do plenário, eles pretendem acompanhar a votação do requerimento do vereador Sandro Pimentel (PSOL) que vincula a aprovação da reforma administrativa e do reajuste nos salários dos cargos comissionados à votação do reajuste dos grevistas.
Sara VasconcelosGrevistas aguardam o início da sessão parlamentar da Câmara MunicipalGrevistas aguardam o início da sessão parlamentar da Câmara Municipal

Representantes das categorias dos servidores públicos e dos cargos comissionados tiveram uma discussão pouco depois do início da sessão, que foi interrompida. Segundo relatos, um comissionado chegou a tirar o cartaz de uma servidora e a Guarda Legislativa precisou intervir. Apesar da ameaça de que a sessão fosse suspensa, ela foi retomada quando o grupo se acalmou. De acordo com uma determinação da Mesa Diretora da CMN, os dois grupos que dividem o plenário devem ser separados pela Guarda e, quem se sentir lesado, deverá procurar a polícia para registrar a possível agressão.
Sara VasconcelosServidores e cargos comissionados discutiram e Guarda Legislativa precisou intervirServidores e cargos comissionados discutiram e Guarda Legislativa precisou intervir

De acordo com Soraya Godeiro, presidente do Sinsenat, a intenção do sindicato não é travar a pauta da Câmara, mas garantir que sejam discutidos projetos importantes. Os servidores estão em greve desde o dia 7 de abril e pedem um reajuste de 18,2%, correspondente a perda salarial equivalente ao período sem reajuste – desde 2010, mais a incorporação do abono salarial.

Apesar do requerimento de Sandro Pimentel ter sido colocado na pauta de hoje, a votação do reajuste da remuneração dos cargos comissionados também está previsto para ser votado na sessão desta terça-feira. Porém, o líder do Executivo na Câmara, Júlio Protásio (PSB) afirmou que, se houver acordo, a bancada do governo garante que as votações da reforma e do reajuste sejam iniciadas, mas que só passem a valer após a negociação da data-base dos servidores.

fonte: tribuna do norte

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