Por Ciro Marques – Jornal de Hoje
Funcionários com décadas de serviços
prestados na Companhia de Serviços
Urbanos de Natal ( Urbana ),
responsáveis pelo mutirão que limpou
a cidade no início de 2013 , fazendo
isso reduzindo os custos do poder
público , foram surpreendidos nesta
semana com a decisão da direção da
Urbana de exonerá-los . O motivo das
exonerações? Para os funcionários, o
fato deles também terem denunciado
irregularidades no pagamento feito às
terceirizadas Vital e Marquise .
Um dos exonerados, José Honorato
de Oliveira , tem 28 anos de trabalhos
na Urbana e era atualmente gerente
da Companhia. A gerência foi dada a
ele no final da gestão passada, de
Paulinho Freire (PROS) e Ney Lopes
Júnior ( DEM) , e efetivada no início da
administração Carlos Eduardo (PDT ).
“O prefeito nos deu 200 dias, mas
fizemos em 60, mesmo com menos
veículos, com menos caçambas , sem
o pagamento das terceirizadas , de
horas extras para os garis, mesmo
com eles fazendo turnos até de
madrugada, sem óleo para os
caminhões. Conseguimos fazer a
limpeza de Natal e ainda reduzimos a
utilização de máquinas alugadas de
oito para seis horas . Dessa forma,
podemos dizer que limpamos a
cidade e ainda reduzimos os custos
do trabalho ”, analisou Dedé , como é
conhecido José Honorato .
O problema começou , segundo o
agora ex- gerente , depois desse
trabalho, quando Dedé foi confirmado
no cargo da atual gestão e começou
a “arrumar briga” com as
terceirizadas, por tentar reduzir e
moralizar o pagamento feito pela
Urbana. “ Coloquei fiscais nas ruas e
comecei a ver várias irregularidades
como , por exemplo, o número de
garis disponibilizados pela
terceirizadas à Urbana . Pelo contrato,
deveria ser um , contudo , na
realidade , era outro .
Consideravelmente menor. A Urbana
então pagava por isso sem ter o
número certo de homens nas ruas.
Além disso, estava se pagando por
horas de coletas não trabalhadas.
Outra coisa irregular” , citou Dedé em
entrevista exclusiva aO Jornal de Hoje
O ex- gerente falou tudo sempre
portando, nas mãos , documentos e
relatórios que comprovavam o que ele
falava. “ Tenho tudo documentado .
Não estou falando por falar” ,
acrescentou, ainda sem definir o que
fará com essa documentação .
A resposta da Urbana pelo trabalho e
pelas denúncias feitas por Dedé foi ,
primeiro, determinar que ele
suspendesse a fiscalização às
empresas terceirizadas . “Pedi um
parecer do jurídico de lá dizendo que
eu não poderia fazer essa fiscalização.
Mas nunca me deram. Deram foi a
exoneração diante disso ”, contou o
ex-gerente .
Além de Dedé , deixaram a Urbana
também João Maria de Assis,
conhecido como Irmão; Miguel Alves
do Nascimento e José Auzenino . “O
que essa nova direção da Urbana está
querendo mostrar é que a Companhia
não é viável . Fui diversas vezes
desautorizado por não compactuar
com essas irregularidades. Porém ,
conseguimos tirar o lixo de quatros
anos, reduzindo os custos da limpeza
pública ”, analisou Dedé .
Fonte:Thalita Moema/JHRN
Funcionários com décadas de serviços
prestados na Companhia de Serviços
Urbanos de Natal ( Urbana ),
responsáveis pelo mutirão que limpou
a cidade no início de 2013 , fazendo
isso reduzindo os custos do poder
público , foram surpreendidos nesta
semana com a decisão da direção da
Urbana de exonerá-los . O motivo das
exonerações? Para os funcionários, o
fato deles também terem denunciado
irregularidades no pagamento feito às
terceirizadas Vital e Marquise .
Um dos exonerados, José Honorato
de Oliveira , tem 28 anos de trabalhos
na Urbana e era atualmente gerente
da Companhia. A gerência foi dada a
ele no final da gestão passada, de
Paulinho Freire (PROS) e Ney Lopes
Júnior ( DEM) , e efetivada no início da
administração Carlos Eduardo (PDT ).
“O prefeito nos deu 200 dias, mas
fizemos em 60, mesmo com menos
veículos, com menos caçambas , sem
o pagamento das terceirizadas , de
horas extras para os garis, mesmo
com eles fazendo turnos até de
madrugada, sem óleo para os
caminhões. Conseguimos fazer a
limpeza de Natal e ainda reduzimos a
utilização de máquinas alugadas de
oito para seis horas . Dessa forma,
podemos dizer que limpamos a
cidade e ainda reduzimos os custos
do trabalho ”, analisou Dedé , como é
conhecido José Honorato .
O problema começou , segundo o
agora ex- gerente , depois desse
trabalho, quando Dedé foi confirmado
no cargo da atual gestão e começou
a “arrumar briga” com as
terceirizadas, por tentar reduzir e
moralizar o pagamento feito pela
Urbana. “ Coloquei fiscais nas ruas e
comecei a ver várias irregularidades
como , por exemplo, o número de
garis disponibilizados pela
terceirizadas à Urbana . Pelo contrato,
deveria ser um , contudo , na
realidade , era outro .
Consideravelmente menor. A Urbana
então pagava por isso sem ter o
número certo de homens nas ruas.
Além disso, estava se pagando por
horas de coletas não trabalhadas.
Outra coisa irregular” , citou Dedé em
entrevista exclusiva aO Jornal de Hoje
O ex- gerente falou tudo sempre
portando, nas mãos , documentos e
relatórios que comprovavam o que ele
falava. “ Tenho tudo documentado .
Não estou falando por falar” ,
acrescentou, ainda sem definir o que
fará com essa documentação .
A resposta da Urbana pelo trabalho e
pelas denúncias feitas por Dedé foi ,
primeiro, determinar que ele
suspendesse a fiscalização às
empresas terceirizadas . “Pedi um
parecer do jurídico de lá dizendo que
eu não poderia fazer essa fiscalização.
Mas nunca me deram. Deram foi a
exoneração diante disso ”, contou o
ex-gerente .
Além de Dedé , deixaram a Urbana
também João Maria de Assis,
conhecido como Irmão; Miguel Alves
do Nascimento e José Auzenino . “O
que essa nova direção da Urbana está
querendo mostrar é que a Companhia
não é viável . Fui diversas vezes
desautorizado por não compactuar
com essas irregularidades. Porém ,
conseguimos tirar o lixo de quatros
anos, reduzindo os custos da limpeza
pública ”, analisou Dedé .
Fonte:Thalita Moema/JHRN
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