sábado, 14 de junho de 2014

Dificuldade maior foi chegar à Arena em meio a chuva

CONTEÚDO EXTRAÍDO DO SITE DA TRIBUNA DO NORTE (NATAL)

Durante as duas horas da primeira partida da Copa do Mundo sediada em Natal, os olhos das autoridades estiveram voltadas para o raio de dois quilômetros no entorno da Arena das Dunas. E, dentro do perímetro, a mobilidade funcionou, apesar dos congestionamentos momentâneos causados pelo transporte das delegações. Na primeira partida mundial da cidade, a dificuldade maior do torcedor foi chegar ao estádio. 

Hordas de torcedores percorreram os quase 10 quilômetros entre os hotéis de Ponta Negra e a Arena à pé. ignorando a chuva que caiu na capital durante o dia todo. A caminhada foi a única saída para chegar ao trajeto, uma vez que apenas 30% dos ônibus circulavam  na cidade devido à greve dos rodoviários, e a frota de 1.100 táxis disponíveis na cidade não foi suficiente para atender a todos.
Nem mesmo as quatro linhas de ônibus criadas pela Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana para atender o perímetro do Arena das Dunas saiu do papel. Dos 30 shutters (circulares) que deveriam conectar o estádio com pontos como o shopping Midway Mall, campus universitário e rodoviária, apenas dois estavam circulando.

O torcedor mexicano Luiz Hernandes chegou em Natal na quarta-feira, e até ontem não havia tido problemas. Na manhã desta sexta, porém, esperou mais de meia hora na avenida Roberto Freire, mas todos os ônibus estavam lotados, e sequer paravam. "A chuva não foi um  problema, mas a falta de ônibus de táxis. Esperei três horas por um táxi no hotel", reclamou.

De acordo com o secretário adjunto de transportes do município, Clodoaldo Cabral, a Semob colocou a disposição oito carros particulares nos pontos de onde partiriam os ônibus, gratuitos, para dar acesso ao estádio. "Tivemos um prejuízo irreparável com essa greve", reclamou o adjunto. 

A Semob também autorizou dois carros a fazer o percurso dos ônibus durante a greve, para minimizar o tumulto nas paradas. Quanto aos táxis, o secretário culpou à chuva. "Temos uma grota muito grande. Essa dificuldade de conseguir o táxi é causado pela chuva, que atrasa as corridas", justificou.

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