H1N1 DE VOLTA
Fortaleza (AE) - A cidade de Pedra Branca, no sertão central cearense, a 262 quilômetros de Fortaleza, vive um surto de gripe A (H1N1). De acordo com a Secretaria de Saúde do Estado (Sesa), foram confirmados 11 casos da doença por meio de exames feitos pelo Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen). Até o meio-dia de ontem, 232 novos casos haviam sido notificados, mas ainda em fase de confirmação laboratorial. Todos os 11 casos confirmados são de alunos do Colégio Agrícola. A suspeita é que a contaminação tenha ocorrido por meio de um professor que teve contato com paciente infectado pelo vírus em São Paulo.
De acordo com a Sesa, os pacientes de Pedra Branca estão sendo acompanhados por técnicos da vigilância epidemiológica. A Secretaria informou que este ano dos 43 mil habitantes da cidade, 17 mil foram vacinados contra a doença. A imunização atingiu 94% das crianças com menos de 1 ano, 95% dos idosos, 66,7% dos profissionais de Saúde e 80% das grávidas.
A imunização, segundo informou Manoel Fonseca, diretor da Sesa, é válida por um ano. Ele disse que não há como promover uma nova campanha para imunizar o restante da população de Pedra Branca, porque não existe estoque suficiente da vacina no País. Segundo Manoel Fonseca, as poucas doses que ainda existem no Rio Grande do Sul estão prestes a vencer.
"Senti uma fraqueza danada, dor na barriga e moleza nas pernas. Depois tive febre alta", disse o agricultor Antônio Simões Carneiro, um dos infectados pelo vírus. O hospital de Pedra Branca criou um setor específico para contabilizar os casos suspeitos. Os mais graves são atendidos na emergência. O local recebeu remessas do medicamento para combater a gripe no fim de semana. "Queremos que os casos sejam diagnosticados rapidamente, que a gente possa apoiar o município na realização dos exames e nessa articulação para que não falte estrutura", disse Arruda Bastos, secretário estadual de Saúde.
A secretária de Saúde de Pedra Branca, Tânia Leite, disse que os sintomas da doença entre os estudantes da Escola Agrícola foram percebidos na semana passada. As aulas estão suspensas desde quinta-feira (24). Ela acredita que a contaminação tenha ocorrido por meio de pessoas da cidade que trabalham no corte de cana em São Paulo e que voltaram para Pedra Branca por causa da proximidade das festas do final do ano. Segundo ela, a situação está sob controle, apesar da pouca quantidade de médicos existente no município: apenas 14.
A Sesa garantiu, através da assessoria de imprensa, que nenhum caso grave da doença foi registrado. "inclusive o professor que passou o vírus para os estudantes já está bem", informou a assessora Selma Oliveira. Como precaução, uma UTI móvel foi deslocada de Fortaleza para Pedra Branca porque a cidade não dispõe de leitos de UTI.
Muitos moradores de pedra Branca estão usando máscaras para evitar o contágio. O secretário de Saúde do Ceará, Arruda Bastos, esteve sábado (26) na cidade. Ele se reuniu com profissionais de saúde locais e juntos traçaram estratégias de prevenção para evitar que a doença se alastre ainda mais. Arruda Bastos disse não haver necessidade de suspender as aulas em todas as escolas da cidade. Mas orientou a todos os estudantes que apresentarem sintomas de gripe a ficar em casa.
FONTE:tribuna do norte/rn
Fortaleza (AE) - A cidade de Pedra Branca, no sertão central cearense, a 262 quilômetros de Fortaleza, vive um surto de gripe A (H1N1). De acordo com a Secretaria de Saúde do Estado (Sesa), foram confirmados 11 casos da doença por meio de exames feitos pelo Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen). Até o meio-dia de ontem, 232 novos casos haviam sido notificados, mas ainda em fase de confirmação laboratorial. Todos os 11 casos confirmados são de alunos do Colégio Agrícola. A suspeita é que a contaminação tenha ocorrido por meio de um professor que teve contato com paciente infectado pelo vírus em São Paulo.
De acordo com a Sesa, os pacientes de Pedra Branca estão sendo acompanhados por técnicos da vigilância epidemiológica. A Secretaria informou que este ano dos 43 mil habitantes da cidade, 17 mil foram vacinados contra a doença. A imunização atingiu 94% das crianças com menos de 1 ano, 95% dos idosos, 66,7% dos profissionais de Saúde e 80% das grávidas.
A imunização, segundo informou Manoel Fonseca, diretor da Sesa, é válida por um ano. Ele disse que não há como promover uma nova campanha para imunizar o restante da população de Pedra Branca, porque não existe estoque suficiente da vacina no País. Segundo Manoel Fonseca, as poucas doses que ainda existem no Rio Grande do Sul estão prestes a vencer.
"Senti uma fraqueza danada, dor na barriga e moleza nas pernas. Depois tive febre alta", disse o agricultor Antônio Simões Carneiro, um dos infectados pelo vírus. O hospital de Pedra Branca criou um setor específico para contabilizar os casos suspeitos. Os mais graves são atendidos na emergência. O local recebeu remessas do medicamento para combater a gripe no fim de semana. "Queremos que os casos sejam diagnosticados rapidamente, que a gente possa apoiar o município na realização dos exames e nessa articulação para que não falte estrutura", disse Arruda Bastos, secretário estadual de Saúde.
A secretária de Saúde de Pedra Branca, Tânia Leite, disse que os sintomas da doença entre os estudantes da Escola Agrícola foram percebidos na semana passada. As aulas estão suspensas desde quinta-feira (24). Ela acredita que a contaminação tenha ocorrido por meio de pessoas da cidade que trabalham no corte de cana em São Paulo e que voltaram para Pedra Branca por causa da proximidade das festas do final do ano. Segundo ela, a situação está sob controle, apesar da pouca quantidade de médicos existente no município: apenas 14.
A Sesa garantiu, através da assessoria de imprensa, que nenhum caso grave da doença foi registrado. "inclusive o professor que passou o vírus para os estudantes já está bem", informou a assessora Selma Oliveira. Como precaução, uma UTI móvel foi deslocada de Fortaleza para Pedra Branca porque a cidade não dispõe de leitos de UTI.
Muitos moradores de pedra Branca estão usando máscaras para evitar o contágio. O secretário de Saúde do Ceará, Arruda Bastos, esteve sábado (26) na cidade. Ele se reuniu com profissionais de saúde locais e juntos traçaram estratégias de prevenção para evitar que a doença se alastre ainda mais. Arruda Bastos disse não haver necessidade de suspender as aulas em todas as escolas da cidade. Mas orientou a todos os estudantes que apresentarem sintomas de gripe a ficar em casa.
FONTE:tribuna do norte/rn
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