sábado, 20 de maio de 2017

A JBS e o segundo mergulho profundo nas entranhas corruptas do Brasil

O magnata da JBS, Joesley Batista.Uma bomba atômica no coração do poder, a segunda em um ano. Uma delação que arrancou as vestes da República e dos homens públicos do Brasil que nunca mais vai deixar os políticos dormirem tranquilos. Quem deve treme hoje no país. A audácia dos magnatas mundiais da carne Joesley e seu irmão Wesley Batista  de arquitetar um minucioso plano para se livrar da cadeia jogou todos na fogueira, num lance sem precedentes na história brasileira — e isso depois do "fim do mundo" instalado pelas confissões da Odebrecht. Presidente da República, ex-presidentes, ministros e ex-ministros, senadores, deputados, e governadores.
Ao todo, mais de 1.800 nomes de 28 partidos foram traídos pelo empresário de 45 anos e sotaque do interior de Goiás. Entre eles, os ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff que patrocinaram seu crescimento estratosférico no mundo dos negócios por meio de generosos empréstimos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Pelas palavras de Joesley, eles tinham, em troca, uma conta bancária polpuda no exterior para gastos de campanha dos dois mandatários ou outros fins. No final de 2014, o saldo dessa conta, que o próprio Joesley manejava, era de 150 milhões de dólares. “Eles sabem disso?”, teria questionado o empresário ao então ministro da Fazenda, Guido Mantega, responsável pela gestão desses recursos de caixa 2. “Sim, eu falo tudo para eles”, teria respondido Mantega. Joesley levava um extrato da conta para "prestar contas" com Mantega, segundo ele.




Conteúdo Elpaís
http://brasil.elpais.com/brasil/2017/05/20/politica/1495251478_411389.html

Nenhum comentário:

Postar um comentário