sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

VENDA DE BARCO GERA DISCÓRDIA NO PALMEIRAS

O presidente do Palmeiras, Paulo Nobre, disse nesta sexta-feira que só negociou o atacante Barcos com o Grêmio porque o argentino poderia sair de graça do clube devido às dívidas com o jogador herdadas da gestão anterior, de Arnaldo Tirone.

"O palmeirense precisa saber o seguinte: o nosso jurídico nos disse que a situação do Barcos com o Palmeiras era precária e que corríamos o risco de perder o jogador de forma gratuita", disse Nobre, em Itu, onde o elenco está durante toda a semana se preparnado para os confrontos contra o Sporting Cristal (vitória ontem por 2 a 1) e contra o Corinthians (domingo, pelo Paulista).
Edison Vara /Reuters
O atacante Barcos em ação pelo Grêmio durante duelo contra o Huachipato, do Chile
O atacante Barcos em ação pelo Grêmio durante duelo contra o Huachipato, do Chile

Segundo o cartola alviverde, o ex-presidente Arnaldo Tirone deu um aumento retroativo a Barcos em dezembro, no contrato que havia prorrogado o vínculo do atleta até 2016, e "não honrou o pagamento".
Além de culpar a gestão anterior pela saída de Barcos, Nobre disse que a negociação, que envolveu o pagamento das dívidas com o argentino, mais R$ 2 milhões e quatro jogadores --um quinto nome pode chegar--, foi boa para o Palmeiras e elogiou a postura do ex-atacante palmeirense.
"O jogador Barcos teve uma atitude 100% com o Palmeiras. Foi um jogador sério e respeitou a situação", disse Nobre.
Segundo ele, Barcos "tinha manifestado vontade de sair do clube, mas não por falta de amor ao Palmeiras" e sim para conseguir retornar à seleção argentina.
POLÊMICA
Nobre reconheceu que a negociação relâmpago do ídolo palmeirense, que fez 61 jogos e 31 gols em um ano de Palmeiras, foi polêmica, mas que foi a "melhor para o clube".
"O Grêmio necessitava do Barcos e o Palmeiras precisava mostrar elenco para a temporada de 2013", completou o cartola. "A decisão que tomei foi a que achei melhor para o clube", disse o cartola.
"Essa foi a primeira decisão polêmica dessa diretoria e podem vir outras. Posso até vir a errar, mas nunca vou errar por omissão", concluiu Nobre.
Arnaldo Tirone ainda não foi encontrado para comentar o assunto.

FONTE:FOLHA.COM

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