Ricardo Júnior/Nominuto.com
Grupos partidários ao governo da presidente Dilma realizaram um novo protesto no final da tarde desta terça-feira.
O protesto contra o impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) que teve início na tarde desta terça-feira (10) na avenida Salgado Filho e seguiu pela BR-101 até o anfiteatro do campus da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), onde ocorre uma programação cultural na noite de hoje. De acordo com a Polícia Rodoviária Federal, cerca de 4,5 mil pessoas participaram do ato.
Manifestantes de vários grupos simpáticos ao governo da presidente Dilma participaram do ato. O militante do Levante Popular da Juventude, José Lima, disse que a ação foi planejada para organizar a juventude a atuar em três frentes: a territorial em favelas e bairros; a estudantil em escolas e universidades; e a camponesa, em parceria com o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST).
Em relação ao processo do impeachment, o partidário afirmou que ainda existe esperança de combater o acontecimento, que segundo ele é um golpe. “A nossa utopia é construir um mundo novo de homens e mulheres novas e livres”, afirmou.
A estudante de Direito na UFRN e coordenadora municipal do Levante Popular da Juventude, Paula Lays, de 21 anos, lembrou que mesmo na iminência de acontecer o impeachment, não existe o sentimento de derrota, mas sim a vontade de lutar. “A vontade de protestar nas ruas compreende para a juventude, justamente, o nosso lugar, nosso berço, a rua é cenário dos movimentos sociais, já que o atual panorama político não nos representa”, comentou.
Para Mariana Ceci, manifestante da Marcha Mundial das Mulheres, o fato da presidente da República ser mulher implica ainda mais na consolidação do processo de impeachment. “Esse golpe não é apenas burguês e da elite brasileira, é também um golpe patriarcal e machista”, disparou Mariana que é estudante de jornalismo da UFRN. “Lugar das mulheres é onde elas quiserem inclusive na presidência da república”, complementou.
Para o jovem de apenas 15 anos, Pedro Lucas Gorki, estudante da rede municipal, e diretor da União Brasileira de Estudantes Secundaristas (Ubes), a motivação de vir as ruas é justamente a esperança que o impeachment seja barrado no senado, além de prestar apoio a presidente Dilma como mulher que segundo ele sofre com o machismo. “A única esperança se chama asfalto, se chama rua, o povo nas ruas com bandeiras dando suas almas, e lutando pela democracia tão jovem do brasil”, explicou.
A manifestação segue com atrações culturais realizadas no anfiteatro do campus da UFRN até às 22h.
Fonte:http://www.nominuto.com/
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