O novo partido Mobilização Democrática (MD) fez alguns políticos do RN falarem em “tom de despedida” do PMN e do PPS. Afinal, seria a fusão das duas siglas. Seria. Segundo o jornalista Felipe Patury, da revista Época, a convenção nacional, marcada para o próximo domingo (28), o PMN deve confirmar a decisão do partido de recuar da ideia de fusão.
“Não podemos declarar oficialmente a desistência porque ainda temos a convenção no dia 28, mas apenas um diretório, o do Espírito Santo, apoiou publicamente a fusão”, teria afirmado ao jornalista a diretora nacional do PMN, Thelma Zayra. Foram vários os casos de resistências de diretórios estaduais de ambos os partidos. “O que posso dizer é que do nosso lado tomamos todas as providências que consideramos necessárias para facilitar a execução do projeto. Não foi isso que vimos do lado de lá”.
Realmente, foram vários os casos de resistência e informações desencontradas também no Rio Grande do Norte. Entre os primeiros problemas de comunicação, por exemplo, está a definição de quem seria o novo presidente da MD no Estado. Antônio Jácome, atualmente presidente do PMN, foi anunciado. Contudo, pouco depois, o líder local do PPS, Wober Júnior negou a informação e disse que não havia “nada garantido” ou confirmado.
Por outro lado, o fato do partido ter um perfil de oposição a gestão da presidente da República, Dilma Rousseff, do PT, que na época era dona de uma ampla popularidade, também causou insatisfação em alguns políticos das duas siglas, que passaram a cogitar uma troca de partido sem o risco de infidelidade partidária. Entre os que comentou que poderia deixar o partido, em caso de fusão, estava o presidente da Assembleia Legislativa do RN, Ricardo Motta.
E lembrar que a fusão entre os dois partidos foi anunciada ainda em abril e tão comentada que já havia recebido até mesmo um perfil no Wikipedia e feito muitos políticos falarem em tom de despedida, como o vereador de Natal, Jacó Jácome, do PMN. No dia 17 de abril, ele fez um pronunciamento dizendo que aquela era, provavelmente, a “última vez que falava como parlamentar do partido, uma vez que a criação do MD havia sido oficializada”. Jacó também defendeu a fusão, dizendo que não era “mais um partido” e sim “menos um”. “Tinha dois, o PMN e o PPS, agora só tem um, o MD. É uma redução”, explicou, matematicamente.
FONTE: PORTAL NO AR
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