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Os servidores terceirizados da saúde, que prestam serviços nos hospitais estaduais, estão em greve desde o dia 12 de dezembro, por conta do não pagamento do 13º salário e das férias e de atrasos constantes nos pagamentos dos salários. Na manhã desta segunda-feira (29), cerca de 80 servidores realizaram um ato público na frente do hospital Walfredo Gurgel e em seguida bloquearam a Avenida Salgado Filho, liberando parcialmente o trânsito a cada 5 minutos.
A greve atinge serviços de limpeza e alimentação nos hospitais da região metropolitana, com servidores da empresa Safe, e nos do interior, com contratados pela empresa JMT. Com a greve, o serviço de limpeza e higienização está reduzido e a alimentação dos servidores foi suspensa, assim como o de acompanhantes, como os da pediatria do Hospital Maria Alice.
Além da dívida com as empresas terceirizadas, a alimentação em alguns hospitais também está suspensa devido a falta de gêneros alimentícios, por dívidas com os fornecedores.
O ato desta segunda-feira foi organizado pelo Sipern e pelo Sindsaúde, que apóia a luta dos terceirizados. “Este atraso é resultado das dívidas do atual governo com a saúde, de quase R$ 90 milhões. Exigimos que o governo garanta o pagamento dos salários e dos direitos desses trabalhadores”, afirma Manoel Egídio Jr., vice-coordenador do Sindsaúde.
Nesta terça-feira, um novo ato será realizado em frente ao Walfredo Gurgel, a partir das 08h30.
blog de Jandaira
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