terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Empresário filma corredores lotados de pacientes no maior hospital do RN

Os corredores lotados do Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel, em Natal, revoltaram o familiar de um dos pacientes da maior unidade hospitalar do Rio Grande do Norte, que gravou um vídeo mostrando a situação no último sábado (30). O empresário Amarilto da Silva, de 38 anos, conta casos de pacientes que estão a até 30 dias esperando por cirurgia ortopédica.

Durante o vídeo, Amarilto mostra os pacientes esperando por atendimento nos 
Os corredores lotados do Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel, em Natal, revoltaram o familiar de um dos pacientes da maior unidade hospitalar do Rio Grande do Norte, que gravou um vídeo mostrando a situação no último sábado (30). O empresário Amarilto da Silva, de 38 anos, conta casos de pacientes que estão a até 30 dias esperando por cirurgia ortopédica.

Durante o vídeo, Amarilto mostra os pacientes esperando por atendimento nos corredores da unidade. “Tem um homem com fratura exposta que está lá faz 30 dias e nada”, disse ao G1 nesta segunda-feira (2). “A situação me revoltou”, contou. Amarilto explicou que seu familiar sofreu uma queda e machucou a boca. “A gente teve que esperar bastante. Só foi atendido porque insisti”, colocou.

O hospital reconheceu que a demanda de pacientes vindos tanto da capital quanto do interior fez com que pessoas fossem acomodadas nos corredores. A expectativa é que o mutirão de cirurgias iniciado na última quinta-feira (28) acabe com a fila de espera em 90 dias. De acordo com a assessoria de comunicação do Walfredo Gurgel, até agora foram realizados 52 procedimentos, sendo 27 de pacientes que aguardavam no maior hospital do RN e 25 no Deoclécio Marques, em Parnamirim.

A Secretaria Estadual de Saúde explica que no momento da assinatura do contrato para o mutirão, havia 233 pacientes a espera das cirurgias ortopédicas no estado. Somente no Hospital Walfredo Gurgel 69 pessoas estavam nesta situação. As pessoas estão sendo transferidas para hospitais da rede privada.

Ainda segundo a assessoria de comunicação da Sesap, as cirurgias deveriam estar sendo pagas pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS). "A iniciativa partiu da Sesap que, pela segunda vez este ano, adota a medida diante das dificuldades, por parte do município de Natal, em dar a assistência aos pacientes que recebem o primeiro atendimento nas portas de urgência e emergência do estado e que deveriam ter suas cirurgias viabilizadas pela Secretaria Municipal de Natal através dos hospitais conveniados", diz
.
DO G1 RN

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