terça-feira, 7 de julho de 2015

Picada de uma mais venenosas aranhas brasileiras provoca ereção de 4 horas e pode substituir Viagra


araAo encontrar uma aranha, a reação da grande maioria das pessoas é: afastar-se ou matá-la. Além de ecologicamente errado, esta atitude pode estar contribuindo para a extinção de espécies que guardam uma grande quantidade de segredos, muitos deles que podem trazer benefícios para nossas vidas.
Uma pesquisa mostrou que um dos efeitos colaterais de uma das mais venenosas aranhas brasileiras, a armadeira, pode provocar ereção de até 4 horas de duração. Seu nome científico é Phoneutria nigriventer, uma espécie de aranha muito comum por todo o Brasil e em toda América Central e do Sul.
A pesquisa está sendo desenvolvida por cientistas do Medical College do estado da Geórgia, EUA. Segundo eles, o veneno da aranha contém um grande poder de provocar ereção, sendo uma alternativa para ajudar homens com impotência.
Uma das pesquisadoras informou que o seu veneno é rico em um número grande de substâncias. A pesquisa está classificando cada toxina e entendendo como funciona sua ação nas células. Um dos efeitos colaterais em homens que são picados é o priapismo, uma condição clínica na qual o pênis permanece ereto ininterruptamente por um longo período, podendo causar até danos.
Será um novo Viagra?
O estudo foi publicado no Journal of Sexual Medicine. O responsável pelo fator de ereção é um peptídeo (proteína), chamado de PnTx2-6. A substância foi aplicada em ratos com pênis flácido. A reação ocorre rapidamente, causando fortes ereções.
Segundo a pesquisa, ocorreu normalização do poder de ereção em animais, até mesmo aqueles que sofriam de hipertensão. Os cientistas responsáveis acreditam que esta descoberta pode significar uma alternativa para aqueles pacientes que não conseguem ou não podem ser usuários do Viagra.
A pesquisa também está sendo feita com foco no público feminino. Mulheres com baixo desejo sexual também poderiam se beneficiar de um novo medicamento com este princípio ativo.
Jornal da Ciência

via

Blog do BG

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