Uma nova paralisação realizada na manhã desta sexta-feira (9) entre os funcionários terceirizados da empresa JMT deixou os servidores e acompanhantes do Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel, maior unidade hospitalar de urgência e emergência do Rio Grande do Norte, sem alimentação. Os funcionários esperavam que os salários fossem pago hoje, mas como isso não aconteceu, eles decidiram cruzar os braços e paralisar as atividades. A expectativa é que o pagamento seja efetuado hoje para que os servidores e acompanhantes passem o final de semana sem refeição. Hoje, 70% dos funcionários da cozinha do maior hospital do Estado são terceirizados da empresa JMT.
De acordo com a assessoria de imprensa do Hospital Walfredo Gurgel, assim que o secretário de Saúde, Ricardo Lagreca, soube da paralisação dos serviços entrou em contato com a direção da JMT e pediu que os servidores voltassem ao trabalho, na garantia de que o salário seria depositado ainda nesta sexta-feira. Até o meio dia, os funcionários ainda não tinham retornado ao trabalho. A assessoria garantiu que os pacientes não foram penalizados. Os demais serviços terceirizados não foram prejudicados porque são de responsabilidade da empresa Safe, que está com o pagamento em dia.
A diretora do Sindicato dos Servidores em Saúde do Rio Grande do Norte (Sindsaude-RN), Simone Dutra, disse que essa situação vinha acontecendo até o final da semana passada, mas que havia sido normalizado. “Ontem visitei o Hospital João Machado, por exemplo, e não tinha carne para servir na dieta dos pacientes, nem para os funcionários e acompanhantes. Essa é uma situação muito grave, porque além de faltar remédio, agora está faltando comida é uma vergonha”, denuncia a sindicalista Simone Dutra.
No mês de dezembro, por mais de vinte dias, prestadores de serviços estiveram em greve e deixaram de limpar enfermarias, corredores e áreas administrativas do Hospital Walfredo Gurgel. A greve também afetou o setor de nutrição, e as refeições de acompanhantes e servidores do hospital, não estavam sendo fornecidas.
FONTE: JHRN
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