quinta-feira, 11 de junho de 2015

Doze sinais de que você tem intolerância ao glúten



Dados norte-americanos estimam que cerca de 15% dos habitantes dos EUA são intolerantes ao glúten. E estima-se que 99% das pessoas que são celíacas ou que têm intolerância ao glúten nunca são devidamente diagnosticadas. 

Se você tem qualquer dos sintomas abaixo, pode ser um sinal de que tem intolerância ao glúten:

1. Carência de ferro ou anemia, principalmente aquela que persiste apesar da ingestão de suplementos ou alimentos ricos nesse nutriente. Isso se deve à má absorção de ferro causada pelo dano que o glúten provoca no intestino. 

2. Dificuldade para perder peso.

3. “Ceratose folicular”, que é o termo médico para descrever aquelas bolinhas na parte de trás do braço (região do tríceps), como se fossem pelinhos encravados. Isso pode ser deficiência de vitamina A secundária à má absorção desse nutriente no intestino.

4. Problemas digestivos, tais como gases, estufamento abdominal, diarreia ou até mesmo constipação. 

5. Cansaço, fadiga ou sensação de cabeça “confusa”, perda de foco ou clareza de pensamento, especialmente após comer uma refeição que contenha glúten.

6. Diagnóstico de uma doença autoimmune, tais como Tireoidite de Hashimoto, artrite reumatoide, colite ulcerativa, Doença de Chron, lúpus, psoríase, esclerodermia, esclerose múltipla, diabetes tipo 1, vitiligo, púrpuras autoimunes etc.

7. Sintomas neurológicos, tais como tontura ou sensação de perda de equilíbrio

8. Sinais de desequilíbrios hormonais, tais como TPM, ovário policístico ou infertilidade inexplicada.

9. Enxaqueca.

10. Diagnóstico de fadiga crônica ou fibromialgia.  

11. Inflamação, inchaço ou dores nas suas articulações, como joelhos, quadril e dedos da mão. 

12. Oscilações de humor, ansiedade, depressão, déficit de atenção.

Como diagnosticar a intolerância ao glúten?

Existem testes de sensibilidade alimentar (exame de alergia), testes genéticos e exames imunológicos. Os testes feitos por endoscopia digestiva, apesar de serem considerados clássicos, só ajudam quando o intestino já foi bastante danificado pelo glúten. Os casos iniciais ou não graves nem sempre são diagnosticados por endoscopia/biópsia de intestino.

Muitas vezes o modo mais eficaz de se diagnosticar se há problema é fazer uma dieta de eliminação, ou seja, eliminar 100% da substância por duas ou três semanas, pelo menos, e depois reintroduzir. É como um teste prático. Mas é importantíssimo que essa ação seja indicada pelo seu médico! Um conselho que sempre dou aos meus pacientes é que se eles se sentem significativamente melhor sem o glúten, e se sentem pior quando o reintroduzem, então é muito provável que essa proteína seja um problema para eles. Mas para que se tenha um resultado preciso desse tipo de teste, é preciso mesmo eliminar 100% do glúten da dieta.
 
O que a pessoa que tem intolerância ao glúten deve fazer? 

Primeiro falar com o médico. Ele provavelmente vai sugerir eliminar 100% do glúten da dieta. Mesmo traços de glúten podem ativar o sistema immune e provocar uma reação no organismo.

Aquela regra que as pessoas costumam fazer do tipo “elimino glúten durante a semana e consumo apenas aos fins de semana”, ou ainda “só como quando janto fora de casa” não funciona para tratar quem tem intolerância. 

Diferentemente da dieta de eliminação feita para “testar” a intolerância, quando descobrimos que existe mesmo problema com glúten, indica-se manter a abstinência por um tempo muito mais longo. Esse tempo dependerá de cada caso, e deve ser discutido com o profissional e o paciente.

Gustavo Vilela é médico do Corpo Clínico do Hospital Israelita Albert Einstein. Docente do Curso de Pós-Graduação em Nutrição (Hospital Albert Einstein) - Módulo Nutrição e Oncologia.
Especialista em Onco-Hematologia pela USP e Universidade de Paris, França. 





FONTE:http://www.atmosferafeminina.com.br 

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