O senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) defendeu a revisão da Lei da Anistia, editada durante o regime militar para perdoar quem praticou crimes políticos entre 1961 e 1979. Ele argumenta que a lei impede que se saiba o que, de fato, aconteceu durante a ditadura militar e, o que é pior, inviabilize a punição dos que, em nome do regime, mataram e torturaram quem lutou contra o governo autoritário.
Para o senador, mesmo tendo retomado a trilha democrática, o país precisa aperfeiçoar, ainda mais, os instrumentos que garantam a participação da sociedade nas decisões nacionais.
Por isso, Randolfe Rodrigues defendeu uma reforma política e criticou a proposta que limita a manifestação de grupos da sociedade civil e que criminaliza esses movimentos.
- É de fato incompleta, senhor presidente, uma transição para a democracia que deixou do lado de dentro do regime democrático entulhos do regime autoritário - afirmou.
O senador Randolfe Rodrigues ainda leu declaração pública do Conselho Nacional de Igrejas Cristãs, que repudia o golpe militar de 1964, que instaurou no país uma ditadura que durou 21 anos.
fonte: agencia senado
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