A revista Istoé chegou as bancas neste final de semana com mais uma polêmica envolvendo o candidato do PMDB ao Governo do RN, Henrique Eduardo Alves: uma suposta utilização de recursos públicos na campanha. Intitulada “Campanha com dinheiro público”, a nota acusa Henrique, presidente da Câmara dos Deputados, de utilizar verba de gabinete para reduzir as despesas da campanha política.
O fato narrado pela revista é o pedido de ressarcimento de uma nota de combustível no valor de R$ 7 mil referente a mais de 500 litros de gasolina comum e 900 litros de óleo, combustível usado no abastecimento dos carros da equipe do parlamentar.
Henrique solicitou a Câmara dos Deputados o reembolso do valor que ele gastou no mês de setembro, em plena campanha política no RN. A regra da Câmara admite o reembolso do valor de R$ 4,5 mil, quantia financeira estabelecida como teto para a devolução aos parlamentares.
Em agosto, por sinal, o valor solicitado para ressarcimento também foi maior. O gabinete do presidente da Câmara cobrou o reembolso de R$ 6,3 mil. Foram mais de R$ 4 mil de gastos com gasolina e R$ 1,6 mil com diesel. Henrique gastou ainda quase R$ 500 com bateria, oleo e fluído de freio.
É importante ressaltar que, com exceção de abril, quando gastou R$ 3,9 mil com combustível, o gabinete de Henrique Alves tem tido R$ 4,5 mil de despesas com combustível mensalmente. Todos os pagamentos foram feitos a RG de Barros Vasconcelos, conhecido popularmente no Rio Grande do Norte como Posto Jacutinga.
Nem na primeira, nem na segunda prestação de contas da campanha de Henrique Eduardo Alves apareceu qualquer gasto com compra de combustível ou lubrificante.
fonte: JHRN
Nenhum comentário:
Postar um comentário