A estiagem reduziu a oferta do milho, principal produto da culinária do período junino, e elevou os preços. A chamada mão de milho – 50 espigas – está cerca de 50% mais cara, se comparada ao ano passado. Na Feira do Milho, na Ceasa, a mão é comercializada entre R$ 25 e R$ 30. Em feiras livres o preço varia entre R$ 30 e R$ 35,00.
Uma pesquisa do Procon sobre o preço do milho verde nas feiras livres e nos supermercados da cidade, divulgada ontem, mostra que o custo médio do milho nas feiras livres em unidade (espiga) é de R$ 0,60 e a mão por R$ 25,00.
O levantamento, explica o diretor técnico do Procon Natal, Pedro Henrique Saboya, foi realizada nas três primeiras semanas de junho em 10 supermercados e hipermercados, 10 mercadinhos e cinco feiras livres tradicionais de Natal. Nas duas primeiras semanas, a escassez do produto impediu estabelecer um preço médio exato.
As maiores diferenças de preço foram verificadas nos supermercados, de R$ 3,00 até R$ 8,00, em embalagens com cinco unidades. “Não temos como dizer qual foi o aumento nos preços, devido a falta de dados comparativos de anos anteriores”, afirma Pedro Henrique.
Mercado
Uma certeza é que o comércio, para alguns, está aquecido. O vendedor João Patrício Neto disse que as cerca de 15 mil espigas de milho trazidas de Assu já foram quase todas comercializadas, na Feira do Milho. “Já está faltando milho”, disse, comemorando as vendas. O preço, segundo ele, permanece na média. Mas a constatação é rebatida por clientes, como a dona de casa Ednalva Gomes Pinheiro. “Ano passado a gente encontrava a mão entre R$ 15 a R$ 20, esse ano está bem mais caro, R$ 30”, observa.
As chuvas que caem desde o mês passado não foram suficientes, segundo o vendedor Carlos Lima, que produz o milho de Aracati, no Ceará, para a Feira do Milho. “É de área irrigada por isso temos oferta. Se fosse esperar as chuvas teríamos prejuízo”, disse.
A alta não afastou o comprador. O morador de Serra Caiada Raimundo Vicente estava levando 300 unidades para o interior. “A gente não encontra milho lá pra comprar. A seca destruiu tudo e é preciso escolher bastante para ter qualidade”, disse.
A baixa qualidade também foi queixa da dona de casa Eliete Oliveira, de 69 anos, que escolhia o produto na Feira do Alecrim. A mão varia entre R$ 30 e R$ 35. “Estamos comprando fora e muito caro o milho”, justifica o feirante Roberto Xavier, que traz o produto de Limoeiro do Norte (CE). Mil espigas saem por R$ 450, enquanto no ano passado o mesmo volume era negociado por R$ 350. “Espero que até o São Pedro (dia 29) melhorem as vendas”, disse outro feirante, Cosme Ribeiro.
fonte: TRIBUNA DO NORTE
Emanuel AmaralFeira do Milho: Apesar da alta, alguns comemoram vendas
Uma pesquisa do Procon sobre o preço do milho verde nas feiras livres e nos supermercados da cidade, divulgada ontem, mostra que o custo médio do milho nas feiras livres em unidade (espiga) é de R$ 0,60 e a mão por R$ 25,00.
O levantamento, explica o diretor técnico do Procon Natal, Pedro Henrique Saboya, foi realizada nas três primeiras semanas de junho em 10 supermercados e hipermercados, 10 mercadinhos e cinco feiras livres tradicionais de Natal. Nas duas primeiras semanas, a escassez do produto impediu estabelecer um preço médio exato.
As maiores diferenças de preço foram verificadas nos supermercados, de R$ 3,00 até R$ 8,00, em embalagens com cinco unidades. “Não temos como dizer qual foi o aumento nos preços, devido a falta de dados comparativos de anos anteriores”, afirma Pedro Henrique.
Mercado
Uma certeza é que o comércio, para alguns, está aquecido. O vendedor João Patrício Neto disse que as cerca de 15 mil espigas de milho trazidas de Assu já foram quase todas comercializadas, na Feira do Milho. “Já está faltando milho”, disse, comemorando as vendas. O preço, segundo ele, permanece na média. Mas a constatação é rebatida por clientes, como a dona de casa Ednalva Gomes Pinheiro. “Ano passado a gente encontrava a mão entre R$ 15 a R$ 20, esse ano está bem mais caro, R$ 30”, observa.
As chuvas que caem desde o mês passado não foram suficientes, segundo o vendedor Carlos Lima, que produz o milho de Aracati, no Ceará, para a Feira do Milho. “É de área irrigada por isso temos oferta. Se fosse esperar as chuvas teríamos prejuízo”, disse.
A alta não afastou o comprador. O morador de Serra Caiada Raimundo Vicente estava levando 300 unidades para o interior. “A gente não encontra milho lá pra comprar. A seca destruiu tudo e é preciso escolher bastante para ter qualidade”, disse.
A baixa qualidade também foi queixa da dona de casa Eliete Oliveira, de 69 anos, que escolhia o produto na Feira do Alecrim. A mão varia entre R$ 30 e R$ 35. “Estamos comprando fora e muito caro o milho”, justifica o feirante Roberto Xavier, que traz o produto de Limoeiro do Norte (CE). Mil espigas saem por R$ 450, enquanto no ano passado o mesmo volume era negociado por R$ 350. “Espero que até o São Pedro (dia 29) melhorem as vendas”, disse outro feirante, Cosme Ribeiro.
fonte: TRIBUNA DO NORTE
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