Conforme o regime comunista, mais de 110 mil pessoas compareceram.
Essa medida, mais um degrau na escalada de tensão que vive a península, foi uma reação a um exercício de sobrevoo e bombardeio feito por duas aeronaves americanas com capacidade para transportar ogivas nucleares, na Coreia do Sul, na quinta (28).
O evento durou cerca de 90 minutos e aconteceu na praça principal da capital norte-coreana, Pyongyang, e contou com gritos de "morte aos EUA imperialistas" e "varrer os agressivos EUA".
O país comunista diz que preparará os mísseis para atacar a parte continental dos Estados Unidos e as bases militares no Pacífico --em Guam e no Havaí--, além da Coreia do Sul.
O secretário de Defesa americano, Chuck Hagel, disse na quinta que os EUA estavam preparados para enfrentar qualquer ameaça. "Devemos deixar claro que essas provocações da Coreia do Norte são levadas muito a sério por nós e responderemos a isso", disse.
Em comunicado, as Forças Armadas americanas disseram que o exercício realizado na quinta "demonstra a capacidade dos EUA de realizar ataques a grandes distâncias, rápidos e quando quiser".
Os problemas entre as Coreias foi reaceso pela aprovação de duas sanções da ONU (Organização das Nações Unidas) a Pyongyang por causa do lançamento de um foguete, em dezembro, e a realização de um teste nuclear, em fevereiro.
Além da preparação das tropas para o combate, os norte-coreanos cortaram as linhas telefônicas de contato com a Coreia do Sul e romperam o armistício com Seul, vigente desde o fim dos combates da Guerra da Coreia (1950-1953).
FONTE:FOLHA.COM
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