sexta-feira, 3 de maio de 2013

Protestos de professores fecham AVENIDA

Protestos de professores fecham av. Paulista



Professores das redes estadual e municipal interditaram a avenida Paulista e o viaduto do Chá --importantes pontos de São Paulo--, na tarde desta sexta-feira.
A Paulista, na região do Masp, foi totalmente interditada no sentido Consolação a partir das 15h20 por conta da manifestação de professores da Apeoesp (sindicato dos professores da rede estadual).


Segundo a Polícia Militar, havia 5.000 pessoas na Paulista e 1.500 no viaduto do Chá, por volta das 15h30. Segundo a Apeoesp, cerca de 12.000 pessoas se encontravam na Paulista no mesmo horário.
Já o viaduto do Chá teve ambos os sentidos interditados, em frente à Prefeitura Municipal, por volta das 15h10 por professores da rede municipal. A categoria entrou em greve hoje.
Os dois protestos começaram as 14h. A CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) pede para que os motoristas evitem as regiões.

Avener Prado/Folhapress
 
Professores da rede estadual protestam no vão do Masp e interditam a avenida Paulista no sentido Consolação
O Sinpeem (Sindicato dos Profissionais em Educação no Ensino Municipal de São Paulo) pressiona a prefeitura a conceder reajuste de 17% a todo o funcionalismo municipal, entre outras reivindicações.
O sindicato representa 55 mil dos 85 mil professores, funcionários e gestores da rede municipal. O setor da educação já tem garantido aumento de 10,2% para este ano.
O sindicato defende que haja aumento adicional de 17%, referente a perdas dos últimos três anos.
Procurada, a Secretaria Municipal da Educação diz que vai se pronunciar apenas no final do dia.
REDE ESTADUAL
Na semana passada, a Apeoesp fechou a Paulista por mais de uma hora provocando um grande congestionamento na cidade.
A categoria reivindica reposição salarial de 36,74% e complementação do reajuste referente a 2012; cumprimento da lei do piso --no mínimo 33% da jornada para atividades de formação e preparação de aulas--, fim dos descontos de faltas e licenças médicas para efeito de aposentadoria especial; entre outras.
A categoria afirmou na semana passada que 35% dos docentes aderiram à paralisação - um novo balanço não foi divulgado nesta semana pelo sindicato.
Já a Secretaria de Estado da Educação afirmou que os dados parciais dos períodos da manhã e da tarde de ontem (2) indicam que o registro de faltas teve oscilação de apenas 1,2% do total de docentes em relação à média diária de ausências de aproximadamente 5%.
A secretaria disse ainda que o calendário escolar permanece inalterado, e os pais não devem deixar de levar seus filhos à escola.
A Educação diz ainda que apesar do acréscimo salarial de 8,1% apresentado pelo governo do Estado à Assembleia Legislativa no dia 17 de abril, o secretário Herman Voorwald propôs ao sindicatoavaliar no segundo semestre a possibilidade, de acordo com as condições econômicas, de mais um aumento para os profissionais do magistério.
A Apeoesp, porém, rejeitou a proposta. "Vale ressaltar que, se aprovado pelo Legislativo o acréscimo de 8,1%, a Política Salarial elevará em 45,1% os ganhos da categoria entre 2011 e 2014", diz nota enviada pela secretaria.
A secretaria afirma que é "lamentável que a Apeoesp se paute por uma agenda político-partidária e ignore o amplo diálogo que a atual gestão tem estabelecido". A pasta destaca ainda que "os professores já ganham 33,3% mais que o piso nacional vigente e passarão a ter, a partir de julho, uma remuneração 44,1% maior que o vencimento mínimo estabelecido em decorrência da Lei Nacional do Piso".

FONTE: FOLHA.COM

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