segunda-feira, 17 de junho de 2013

Grupo informará à PM trajeto antes de saída de protesto, diz secretário

CONTEÚDO EXTRAIDO PORTAL G1


Representantes do movimento que realiza os protestos contra o aumento das tarifas de transporte público em São Paulo prometeram acertar o trajeto a ser percorrido e informar à Polícia Militar antes do início da manifestação marcada para a tarde desta segunda-feira (17) na Zona Oeste de São Paulo, segundo o secretário da Segurança Pública, Fernando Grella.
A reunião entre a cúpula da segurança e os manifestantes ocorreu das 10h30 às 11h50 na sede da secretaria, no Centro de São Paulo. Os representantes do movimento disseram ter recebido a promessa de que não serão utilizadas balas de borracha durante o protesto.
Jornalistas reunidos para ouvir manifestantes na saída da secretaria (Foto: Tatiana Santiago/G1)
Jornalistas reunidos para ouvir manifestantes na
saída da secretaria (Foto: Tatiana Santiago/G1)
"Nós gostaríamos que esse trajeto nos fosse passado para que nós pudéssemos divulgá-lo e a população se precavesse e fizesse caminhos alternativos. Mas ficou acordado que os organizadores vão definir o trajeto e informá-lo no momento do movimento para a Polícia Militar. E ficou acordado que teremos oficiais da PM com os líderes do movimento monitorando e dando a definição dos trajetos para a polícia fazer o acompanhamento", disse o secretário em entrevista ao SPTV.
Participaram da reunião o secretário Fernando Grella, o comandante-geral da Polícia Militar, coronel Benedito Roberto Meira, o delegado-geral, Mauricio Blazek, o padre Julio Lancelotti, o promotor de Habitação e Urbanismo Maurício Ribeiro Lopes, o promotor de Direitos Humanos Eduardo Valério, integrantes da ONG Educafro e representantes do movimento que organiza os protestos.
A manifestante Mayara Vivian, uma das líderes do movimento contra o aumento das tarifas, disse que o governo de São Paulo se comprometeu a não repetir "o cenário de guerra" da última quinta-feira (13). "A secretaria estadual prometeu que a Polícia Militar não vai repetir o cenário de guerra como a gente teve, garantiu que não haverá prisões preventivas, que era uma coisa típica da ditadura, como a gente teve nos outros atos", disse.
A polícia vai se esforçar para que movimento seja pacífico e ordeiro"
Fernando Grella
O promotor Maurício Ribeiro Lopes afirmou que, como representante do Ministério Público, fez uma ponderação para que os manifestantes evitem a Avenida Paulista, por causa dos muitos hospitais presentes na região. Apesar disso, o secretário Grella informou que passagem do protesto pela Avenida Paulista não será impedida.
Lopes afirmou que, pelo que foi conversado na reunião, a expectativa é que o ato ocorra de forma pacífica. “Ficou acordado que a PM fará a segurança dos manifestantes e não contra os manifestantes”, completou. O secretário também disse que espera uma manifestação pacífica. "A polícia vai se esforçar para que o movimento seja pacífico, ordeiro, e para que não prejudique a população."

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