Reprodução/Facebook
Stephen Crohn, conhecido no mundo da medicina por ser imune ao vírus da Aids, foi encontrado morto aos 66 anos. A família diz que foi um suicídio.
Em 1978, o companheiro de Chron, Jerry Green, começou a apresentar sintomas de uma doença que, na época, não tinham sequer um nome. Chron ficou ao lado de Green quando ele perdeu peso, ficou cego e teve o corpo tomado por infecções que o vírus da Aids contraído por ele impediu que seu corpo combatesse adequadamente. Green, o companheiro de Stephen Chron, foi uma das primeira vítimas do vírus da Aids.
Na época, Chron não tomou nenhuma precaução e se declarou sexualmente ativo com seu namorado. Mesmo assim, jamais contraiu a doença. Sua imunidade ajudou cientistas a entender o mecanismo do vírus HIV e levou a descoberta de uma mutação genética conhecida como delta32, que é capaz de proteger as pessoas da infecção pelo vírus da Aids.
Encontrada em menos de 1% da população, a delta32, faz com que a células que normalmente são invadidas pelo vírus para dar início do processo da doença sejam mais fortes e se fechem para o HIV. É como se as células dos portadores dessa mutação tivesse uma chave para trancar a porta para o vírus da Aids.
Ao jornal New York Times, a irmã de Chron disse que ele era, ao mesmo tempo, uma pessoa extraordinária e um cara normal. "Meu irmão viu todos seus amigos morrerem, e ele não morreu. E ele se sentiu tremendamente culpado por isso, e dizia a si mesmo que deveria existir uma razão pra isso", ela contou.
Estudando sua anomalia genética, cientistas foram capazes de desenvolver drogas que representaram avanços no combate ao HIV. Um desses remédios, maraviroc, é usado hoje em dia para conter a infecção em pacientes que já contraíram o vírus, por exemplo.
Em 1978, o companheiro de Chron, Jerry Green, começou a apresentar sintomas de uma doença que, na época, não tinham sequer um nome. Chron ficou ao lado de Green quando ele perdeu peso, ficou cego e teve o corpo tomado por infecções que o vírus da Aids contraído por ele impediu que seu corpo combatesse adequadamente. Green, o companheiro de Stephen Chron, foi uma das primeira vítimas do vírus da Aids.
Na época, Chron não tomou nenhuma precaução e se declarou sexualmente ativo com seu namorado. Mesmo assim, jamais contraiu a doença. Sua imunidade ajudou cientistas a entender o mecanismo do vírus HIV e levou a descoberta de uma mutação genética conhecida como delta32, que é capaz de proteger as pessoas da infecção pelo vírus da Aids.
Encontrada em menos de 1% da população, a delta32, faz com que a células que normalmente são invadidas pelo vírus para dar início do processo da doença sejam mais fortes e se fechem para o HIV. É como se as células dos portadores dessa mutação tivesse uma chave para trancar a porta para o vírus da Aids.
Ao jornal New York Times, a irmã de Chron disse que ele era, ao mesmo tempo, uma pessoa extraordinária e um cara normal. "Meu irmão viu todos seus amigos morrerem, e ele não morreu. E ele se sentiu tremendamente culpado por isso, e dizia a si mesmo que deveria existir uma razão pra isso", ela contou.
Estudando sua anomalia genética, cientistas foram capazes de desenvolver drogas que representaram avanços no combate ao HIV. Um desses remédios, maraviroc, é usado hoje em dia para conter a infecção em pacientes que já contraíram o vírus, por exemplo.
FONTE: REVISTA GALILEU
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