Doze agências dos Correios já foram assaltadas este ano no RN
Uma onda de assaltos a agências dos Correios está ocorrendo desde janeiro no Rio Grande do Norte, especialmente no interior do Estado. Já foram pelo menos 12 agências assaltadas, das 196 agências existentes em Natal e no interior do Estado. Para tentar minimizar o problema, e garantir mais segurança para os funcionários da empresa, a diretoria regional dos Correios fez uma reunião essa semana com o comandante da Polícia Militar do Rio Grande do Norte, coronel Francisco Canindé de Araújo, para pedir mais policiamento. Da reunião com a cúpula da PM ficaram definidas estratégias, tanto da corporação, quanto dos Correios para ampliar a segurança para clientes e funcionários.
Além de medidas preventivas que não podem ser divulgadas pelos Correios, pelo risco de segurança que isso poderia causar, serão realizadas reuniões nas diretorias regionais, junto com Batalhões e Companhias de Policiamento. Essas reuniões devem ocorrer no Oeste, Seridó, Alto Oeste e Agreste do Rio Grande do Norte. "Antigamente se dizia que os dias perigosos eram os que se faziam pagamentos. Hoje não é mais assim. Parece que a estratégia dos bandidos mudou. Eles escolhem a cidade e depois agem. Abordam os funcionários, anunciam o assalto, chegam a fazer clientes de reféns", conta Mauro José da Silva, assessor de comunicação dos Correios.
Segundo Mauro, os empregados dos Correios são os mais visados na ação criminosa. "No assalto que houve na agência em São Tomé, chegaram a prender todo mundo na agência e esperar 20 minutos até que o cofre abrisse no horário programado", contou. "Eles estudam o funcionamento das agências. Já levaram uma quantia considerável de dinheiro", acrescentou, sem no entanto, divulgar o valor, conforme orientação da empresa.
Vulnerabilidade
As agências dos Correios em geral são mais vulneráveis à ação dos criminosos porque a maioria não conta, como os bancos, com segurança privada, que inclusive se mantém armada, durante o expediente aberto ao público. Outra vulnerabilidade dos Correios, segundo aponta o assessor de comunicação, é que desde o dia 2 de janeiro a empresa funciona como correspondente bancário do Banco do Brasil. "Os assaltantes acham que há mais dinheiro em circulação", opina Mauro José da Silva.
Por se tratar de uma instituição ligada ao Governo Federal, os inquéritos das ocorrências às agências dos Correios são conduzidas à Polícia Federal, mas o trabalho preventivo e ostensivo será executado pela Polícia Militar, conforme ficou definido na reunião da terça-feira. Em geral, das doze ocorrências, os fugitivos permanecem sendo procurados pela polícia. (SHS)
Além de medidas preventivas que não podem ser divulgadas pelos Correios, pelo risco de segurança que isso poderia causar, serão realizadas reuniões nas diretorias regionais, junto com Batalhões e Companhias de Policiamento. Essas reuniões devem ocorrer no Oeste, Seridó, Alto Oeste e Agreste do Rio Grande do Norte. "Antigamente se dizia que os dias perigosos eram os que se faziam pagamentos. Hoje não é mais assim. Parece que a estratégia dos bandidos mudou. Eles escolhem a cidade e depois agem. Abordam os funcionários, anunciam o assalto, chegam a fazer clientes de reféns", conta Mauro José da Silva, assessor de comunicação dos Correios.
Segundo Mauro, os empregados dos Correios são os mais visados na ação criminosa. "No assalto que houve na agência em São Tomé, chegaram a prender todo mundo na agência e esperar 20 minutos até que o cofre abrisse no horário programado", contou. "Eles estudam o funcionamento das agências. Já levaram uma quantia considerável de dinheiro", acrescentou, sem no entanto, divulgar o valor, conforme orientação da empresa.
Vulnerabilidade
As agências dos Correios em geral são mais vulneráveis à ação dos criminosos porque a maioria não conta, como os bancos, com segurança privada, que inclusive se mantém armada, durante o expediente aberto ao público. Outra vulnerabilidade dos Correios, segundo aponta o assessor de comunicação, é que desde o dia 2 de janeiro a empresa funciona como correspondente bancário do Banco do Brasil. "Os assaltantes acham que há mais dinheiro em circulação", opina Mauro José da Silva.
Por se tratar de uma instituição ligada ao Governo Federal, os inquéritos das ocorrências às agências dos Correios são conduzidas à Polícia Federal, mas o trabalho preventivo e ostensivo será executado pela Polícia Militar, conforme ficou definido na reunião da terça-feira. Em geral, das doze ocorrências, os fugitivos permanecem sendo procurados pela polícia. (SHS)
FONTE: DN ONLINE
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