PGR pede que Itamaraty interceda por brasileira que leilou a virgindade
O
subprocurador-geral da República, João Pedro de Saboia Bandeira de
Mello Filho, pediu ao Ministério das Relações Exteriores que interceda
junto ao governo australiano para que a brasileira Ingrid Migliorini
seja deportada ao Brasil. Segundo ele, a brasileira, que ficou conhecida
por leiloar a virgindade por R$ 1,5 milhão, pode ser considerado
tráfico internacional de pessoas para a prostituição.
O pedido foi feito por e-mail na última sexta-feira. Na ocasião, Mello Filho afirmou que analisou previamente o caso e concluiu que o produtor que patrocinou o leilão no site Virgins Wanted, que irá produzir um documentário sobre o caso, estaria se aproveitando da situação para lucrar. A prostituição não é considerada um crime no Brasil, mas financiar ou aliciar a venda de sexo está previsto no código penal.
Em entrevista ao programa Domingo Espetacular, da TV Record, no último domingo, o subprocurador afirmou que as autoridades brasileiras podem, inclusive, declarar a prisão do idealizador do leilão, se ele vier com a brasileira para o país.
O Itamaraty afirmou que não considerou o caso como tráfico de pessoas, uma vez que a brasileira concordou em participar do leilão e em deixar o país para a consumação do ato. O passaporte de Ingrid não foi cassado e ela não deve ser deportada da Austrália.
O subprocurador não comentou a decisão do Itamaraty.
Do DN ONLINE
O pedido foi feito por e-mail na última sexta-feira. Na ocasião, Mello Filho afirmou que analisou previamente o caso e concluiu que o produtor que patrocinou o leilão no site Virgins Wanted, que irá produzir um documentário sobre o caso, estaria se aproveitando da situação para lucrar. A prostituição não é considerada um crime no Brasil, mas financiar ou aliciar a venda de sexo está previsto no código penal.
Em entrevista ao programa Domingo Espetacular, da TV Record, no último domingo, o subprocurador afirmou que as autoridades brasileiras podem, inclusive, declarar a prisão do idealizador do leilão, se ele vier com a brasileira para o país.
O Itamaraty afirmou que não considerou o caso como tráfico de pessoas, uma vez que a brasileira concordou em participar do leilão e em deixar o país para a consumação do ato. O passaporte de Ingrid não foi cassado e ela não deve ser deportada da Austrália.
O subprocurador não comentou a decisão do Itamaraty.
Do DN ONLINE
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