terça-feira, 26 de novembro de 2013

Entre as 300 melhores do Enem, nenhuma escola do RN emplacou

Nenhuma escola do Rio Grande do Norte aparece na lista das 300 primeiras colocadas. Foto: Divulgação
Nenhuma escola do Rio Grande do Norte aparece na lista das 300 primeiras colocadas. Foto: Divulgação
As notas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2012 por escola já podem ser consultadas no site do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep). Como já esperado, as escolas privadas e federais apresentaram melhor desempenho que as instituições da rede pública. A Guaratinguetá Colégio Técnico e Industrial, do estado de São Paulo, é a primeira entre as escolas públicas da rede estadual, ocupando a 208ª posição. Nenhuma escola do Rio Grande do Norte aparece na lista das 300 primeiras colocadas.
As notas consideram apenas as escolas que tiveram mais de dez participantes no Enem e com taxa de adesão dos alunos concluintes do Ensino Médio acima de 50%. Ao todo, 11.239 escolas entraram na lista divulgada ao Inep, órgão vinculado ao Ministério da Educação. As médias das redes federal, estadual, municipal e privada apresentaram melhora em ciências humanas e piora em linguagens em relação a 2011. Em matemática, ciências da natureza e redação, a variação foi pequena.
Na média geral por disciplina, o melhor desempenho foi em matemática (533,43); seguido por ciências humanas (533,18); redação (529,14); linguagens (502,52); e ciências da natureza (486,28). A plataforma criada pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais traz, além das médias por área, a taxa de participação por escola e a distribuição percentual das proficiências dos participantes por área de conhecimento, incluindo a redação.
O MEC ainda criou um portal (mapaitensenem.inep.gov.br) onde o candidato pode ver a correlação da nota com as competências exigidas. Por causa da Teoria da Resposta ao Item (TRI), modelo matemático adotado pelo Enem na correção das questões, o número de questões acertadas nem sempre corresponde à pontuação final. A nota depende também das questões que o candidato acertou, uma vez que elas têm diferentes níveis de dificuldade.
Por meio do sistema online, os interessados poderão acessar itens das provas, explicações sobre o cálculo da nota e entender como ocorre a variação da complexidade dos itens ao longo da chamada escala de proficiência. “O estudante terá acesso à descrição dos itens e saberá quais competências precisa melhorar”, destacou o ministro da Educação, Aloizio Mercadante.
Além disso, os participantes do teste podem visualizar as habilidades que provavelmente já desenvolveram. O mapa de itens associa cada questão a um ponto da escala de proficiência, que varia de 0 a 1000 pontos.
Assim, o estudante poderá verificar o grau de dificuldade em que um determinado item se encontra. Os participantes com proficiência acima dessa posição possuem maior probabilidade de respondê-lo corretamente. Aqueles com desempenho abaixo dessa posição têm menor probabilidade de respondê-lo corretamente.

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