sexta-feira, 25 de abril de 2014

Prefeitura garante manter linhas do circular do Campus

A comunidade universitária que usa o transporte circular para deslocamento dentro do campus, no Mirassol, chegou a um acordo com a Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana (Semob) quanto a manutenção do serviço. “Ficou acordado que será mantido todos os carros. A comissão da UFRN pediu o acréscimo de mais um veículo, mas condicionamos isso a um estudo de demanda que identifique a quantidade de estudantes, os horários e locais de maior fluxo”, disse a secretária Elequicina dos Santos, que recebeu, ontem de manhã, uma representação da Universidade e do Diretório Central dos Estudantes (DEC).
Junior SantosManifestação em favor da manutenção do “circular do Campus” reuniu, na tarde de ontem, pelo menos 1.500 estudantes da UFRNManifestação em favor da manutenção do “circular do Campus” reuniu, na tarde de ontem, pelo menos 1.500 estudantes da UFRN

Elequicina dos Santos afirmou que os ônibus circulares “estão dentro do sistema como um todo, tanto do que é pago pelo usuário com a tarifa, como no sistema gratuito. Não tem como Seturn alegar que não tem como bancar”. O secretário adjunto de Transporte da Semob,  Clodoaldo Cabral, confirmou que o Seturn havia enviado um ofício sugerindo que o serviço de transporte circular passasse a ser uma atribuição dos alternativos, o que foi rejeitado pelo Sitoparn.


Cabral declarou, ainda, que a UFRN e DCE acataram a sugestão de que fosse encaminhado  pleito ao Departamento Estadual de Estradas e Rodagem (DER-RN), no sentido de que o oitavo ônibus circular solicitado pelos estudantes, pudesse ser disponibilizado pelas empresas de transporte intermunicipal, pois elas também contribuem com a demanda de estudantes oriundos, principalmente, de municípios que integram a Região Metropolitana de Natal (RMN), como Ceará-Mirim, Extremoz, Macaíba, Parnamirim e São Gonçalo do Amarante.

Segundo Cabral, existe a necessidade da realização de um estudo conjunto entre o Departamento de Estatísticas da UFRN, DCE e a própria Semob, pois em virtude do sistema de transporte circular funciona com catraca livre “e por isso não tem como auferia a demanda de usuários”.

Da reunião com a secretária Elequicina dos Santos participaram a pró-reitora de Assuntos Estudantis (PROAE), Janeusa Trindade; o superintendente de Infraestrutura (SIN) da UFRN, Gustavo Coelho; os coordenadores do DCE, Gabriel Medeiros de Miranda, Anaxágoras Lopes Vital, Daniella Araújo e Géssica Regis, além do responsável pela fiscalização de transportes da SEMOB, Rogério Leite. O superintendente de Infraestrutura da UFRN, Gustavo Coelho, esclareceu que o objetivo do encontro foi continuar a pauta de discussão sobre o transporte circular, levando em consideração que “a comunidade acadêmica cresce a cada semestre, o que demanda a melhoria do serviço”.

A pró-reitora de Assuntos Estudantis, Janeusa Trindade, reiterou a necessidade de ampliar a frota e lembrou que o prefeito de Natal, Carlos Eduardo Alves, garantiu, na última reunião, que o circular não seria retirado. “Nosso público, que é composto principalmente por alunos, aumentou bastante e precisamos de mais um circular”, afirmou.

Elequicina dos Santos aproveitou a oportunidade para esclarecer uma informação veiculada nas redes sociais sobre o aumento da tarifa na linha de ônibus 63. “Uma equipe de fiscalização da SEMOB foi averiguar e registrou um ônibus com adesivo cobrando R$ 2,30 pela passagem, mas a empresa alegou que não estava cobrando essa quantia e que o adesivo relativo ao preço havia caído”.

Para o coordenador do DCE, Gabriel de Miranda, os estudantes universitários se sentiram ameaçados com o anúncio de uma possível retirada ou cobrança do circular, por parte do Sindicato das Empresas de Transportes Urbanos de Passageiros (SETURN). O estudante pediu também o retorno das linhas tradicionais que iam até o anel viário do Campus Universitário, enquanto Géssica Regis cobrou uma discussão sobre o funcionamento do circular aos sábados e de se fiscalizar a quantidade de ônibus circulando no período noturno. “No horário da noite, há uma queda no fluxo dos ônibus”.

FONTE: TRIBUNA DO NORTE

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