Há pouco mais de um ano das eleições para prefeitos e vereadores, a pesquisa volta ao cenário político descontentando uns e alegrando outros. O fato é que o show continua, mas basta olhar no retrovisor para tirar as conclusões do peso das análises “científicas” assombrosas.
No Blog da jornalista Thaisa Galvão, um post sobre o assunto desperta um debate mais profundo que foge do espetáculo midiático.
De novo as pesquisas
Prefeitos de vários municípios se assustaram ontem.
Foram reprovados com louvor de mais de 70% de rejeição, muitos deles, segundo uma pesquisa divulgada em Natal.
Foram reprovados com louvor de mais de 70% de rejeição, muitos deles, segundo uma pesquisa divulgada em Natal.
Ah…as pesquisas.
Elas voltaram tão espetaculosas quanto na última campanha onde levaram chute na canela, mas….
Dessa vez, sem a prova dos 9 que é o resultado de uma eleição, a pesquisa divulgada ontem em Natal, feita para avaliar governos federal e estadual, misturou as bolas e endoidou a prefeitada.
Os 1500 entrevistados de todos os 51 municípios, somados, definem a posição da presidente Dilma e do governador Robinson Faria.
Mas…divididos, refletem a realidade dos municípios pesquisados?
Pegando 1500 e dividindo por 51, daria 29,4 entrevistas por município.
Cientificamente falando, alô professores de Estatística da UFRN, quase 30 opiniões de um município, refletem a realidade local?
E se levar em consideração que alguns municípios pesquisados são bem maiores do que outros, a conta da divisão não seria tão igualzinha assim.
Pela lógica – e desde quando pesquisa no RN tem lógica? – um município como Mossoró, com 259.815 habitantes, teria bem mais entrevistas do que Marcelino Vieira, por exemplo, município com apenas 8.265 habitantes.
Então, em sendo assim, mais questionários seriam aplicados em Mossoró e beeeem menos em Marcelino.
Umas 10 entrevistas.
E mais uma vez recorro aos universitários: o resultado de 10 entrevistas é capaz de avaliar alguma coisa?
Em tempo: o instituto que fez a pesquisa que assusta uns e alegra outros, dava como certas, em outubro passado, as eleições de Henrique Alves para o Governo e Wilma de Faria para o Senado.
Do Blog: Longe deste jornalista a pretensão de afirmar aqui que vai tudo muito bem, obrigado! Mas, contudo, todavia, não custa nada ficar atento aos sinais do que vem por aí em ano pré-eleitoral.
Ah, falando em pesquisas de opinião, convém aguardar o resultado de uma sondagem da Seta, instituto nenhum um pouco desconhecido dos macauenses, que ainda lembram do resultado da sua última passagem pela capital salineira.(Fonte: CelsoAmancio).
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