quarta-feira, 8 de abril de 2015

Indícios levam a crer que corpo carbonizado em carro seja de envolvido na ‘Coiteiros’


Para a família, Puã apenas estava assinando sua sentença de morte

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A família do caicoense Irapuan Monteiro Saldanha, o Puã, já admite a possibilidade de que o corpo encontrado carbonizado no sítio Coelho, na zona rural de São Fernando, seria dele. O Itep fará exames de DNA para confirmar essa hipótese investigativa.
Equipes do Corpo de Bombeiros, Polícia Civil e Itep foram acionadas até o local do crime. Ainda não há uma confirmação oficial, mais há suspeita que o corpo seja do caicoense Irapuan Monteiro Saldanha, o Puan Saldanha. Recentemente ele foi denunciado na operação “Coiteiros”, que investigava a formação de milícia privada na região.
O carro do investigado da “Operação Coiteiros” foi encontrado crivado de balas e incendiado no município de São Fernando. O veículo é Cross Fox da cor preta. O local onde foi encontrado o carro é o sítio Coelho, que pertence a um familiar do proprietário do veículo.
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A Polícia Militar foi acionada até o local e encontrou um corpo totalmente carbonizado com perfurações de bala na cabeça. O ITEP esteve no local e recolheu o cadáver, que será examinado em Natal. Mesmo evitando confirmação oficial, a Polícia Civil trabalha com a possibilidade de que os restos mortais pertençam ao caicoense Irapuan Monteiro Saldanha, o Puã. Na lateral da imagem é possível perceber pinos metálicos que teriam sido implantados no braço Puã durante uma cirurgia. O assassinato pode ter sido registrado as 17 horas desta terça.
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Famoso por ostentar com carrões, dinheiro, som e mulheres, Irapuã Saldanha (Puã) construiu inimizades com homens perigosos ligados ao tráfico de drogas em Caicó. Para a família, Puã apenas estava assinando sua sentença de morte.
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OPERAÇÃO COITEIROS
No dia 25 de fevereiro de 2014, uma operação conjunta deflagrada pelo Ministério Público Estadual, Polícia Rodoviária Federal e Polícia Militar, cumpre mandados de prisão, de busca e apreensão e de condução coercitiva para desarticulação de organização criminosa atuante na região do Seridó do Rio Grande do Norte.
Ao todo dezesseis mandados de prisão, 65 de busca e apreensão e quatro de condução coercitiva estão sendo cumpridos em 06 Municípios da região, incluindo em algumas fazendas nessas cidades. Equipes do BOPE e do NOE com especialização em operação na caatinga participam das ações e também equipes com cães farejadores. Participam ainda 14 Promotores de Justiça, no total de 250 profissionais atuando na Operação. Dentre os investigados estão empresários e agropecuaristas, policiais militares e um agente penitenciário. Os crimes investigados são constituição de milícia privada, homicídios, tortura, tráfico de drogas e associação para tal, corrupção ativa e passiva, dentre outros.
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O nome de batismo da operação remete a uma expressão popular, de uso tipicamente sertanejo, referente à conduta de “dar coito”, que significa a ação de articular esconderijo, proteger, dar apoio logístico (alimentação, dormida, deslocamento), financeiro, lobby a foragidos da Justiça ou a pessoas respondendo a processos e com histórico de valentia, apto a causar temor a populares ou numa acepção mais ampla, apoio a atividades criminosas em geral. Na base da organização criminosa há intrincada relação entre a pistolagem e o tráfico de drogas, dentre outros crimes, ramificado o tráfico a partir de Caicó para outras cidades do Seridó.




Fonte: Com informações dos blogs de Marcos Dantas, Jair Sampaio, Focoelho via JHRN

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