As diversas lideranças sindicais que estão mobilizando a classe trabalhadora para o ato de Paralisação Nacional a ser realizado amanhã (30), nos bairros do Alecrim, Ribeira e Cidade Alta, esperam a adesão de aproximadamente 20 mil pessoas. Sindicato de todas as áreas e serviços da capital potiguar e do Rio Grande do Norte querem reviver o grande protesto que ocorreu no mês de junho em todo o país, reforçando os serviços públicos reprimidos para acesso e utilização da população, como educação, saúde, segurança e transporte público, além de reforçar os direitos dos trabalhadores.
José Rodrigues Sobrinho, presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), afirmou que o objetivo do grande ato será mostrar a indignação dos servidores com o descumprimento dos direitos das categorias, principalmente no que diz respeito à promoção das terceirizações. “É um desrespeito aos servidores públicos e àqueles que sonham em ser um dia. No Brasil, quem manda é o empresariado, que tem grande força na Câmara dos Deputados e no Senado. Por isso, estamos lutando contra essa involução das terceirizações”, disse.
A concentração do movimento acontecerá a partir das 8h30, na Praça Gentil Ferreira (Praça do Relógio), no Alecrim, devendo percorrer toda a avenida Rio Branco e finalizando em frente à Assembleia Legislativa. Moacir Soares, presidente da Central dos Trabalhadores do Brasil (CTB), afirmou que “é muito importante a grande adesão da população”, de modo a demonstrar que a população, mesmo divergindo ideologicamente, deve se unir politicamente em busca dos direitos.
“Estamos nos sentindo ameaçados com a possibilidade de aprovação desse projeto que busca a regularização da terceirização no Brasil. Com isso, levantamos preocupações, uma vez que a terceirização passa cada vez mais por evolução, ameaçando as pessoas que estudam para ocupar cargos públicos. A terceirização leva a precariedade dos serviços e não podemos permitir isso”, afirmou Moacir.
“Além disso, vamos também cobrar mais força da população por melhores condições de investimento na educação, saúde, transporte público e segurança das pessoas. Não há coisa que assuste mais político do que o povo na rua”, disse o presidente da CTB.
“Além disso, vamos também cobrar mais força da população por melhores condições de investimento na educação, saúde, transporte público e segurança das pessoas. Não há coisa que assuste mais político do que o povo na rua”, disse o presidente da CTB.
Já confirmaram participação no ato os servidores da Educação (Sinte/RN); servidores da Saúde (Sindsaúde); permissionários do sistema público de transporte (Sitoparn); rodoviários (Sintro); funcionários técnico-administrativos da UFRN (Sintest); servidores da administração indireta do Governo do Estado (Sinai) e representantes do Movimento Passe Livre e da Revolta do Busão.
A Secretaria de Mobilidade Urbana (Semob) já está se preparando para realizar os desvios nas ruas, de modo a não prejudicar o trânsito na cidade. As frotas de ônibus e do transporte alternativo não deverão parar durante a mobilização, apesar dos sindicatos alegarem que parte de seus funcionários participarão do movimento.
fonte: JHRN
Nenhum comentário:
Postar um comentário