Cerca de 500 pessoas, representando quatro grupos de interesses
distintos, ocupam o Salão Verde da Câmara dos Deputados, na tarde desta
terça-feira (20).
O plenário da Câmara, que é acessado pelo local, abrigará sessão conjunta de deputados e senadores, na noite de hoje, para a apreciação de vetos presidenciais.
Os manifestantes, que chegaram ao Congresso em momentos distintos nesta terça, conseguiram furar o bloqueio da segurança da Casa, que tentava evitar a presença dos grupos durante a sessão da Câmara.
Os parlamentares precisam passar pelo salão para entrarem no plenário, e há receio de eventual invasão do espaço pelos manifestantes.
Nada foi destruído, mas a segurança da Casa precisou usar spray de pimenta para conter um grupo de manifestantes na entrada principal do Congresso.
Por volta das 15h30, já no Salão Verde, um grupo de médicos e outro
formado por psicólogos, nutricionistas e outras profissões da área
médica quase entraram em confronto físico, após uma série de provocações
de ambos os lados.
Eles disputam, literalmente no grito, o apoio de deputados e senadores, que votarão na noite de hoje, em sessão conjunta, os vetos da presidente Dilma Rousseff ao chamado Ato Médico. A presidente vetou um dispositivo que determinava que somente médicos poderiam prescrever medicamentos e fazer diagnósticos.
A principal confusão envolveu um grupo de médicos e profissionais de outras áreas médicas, como psicólogos e nutricionistas - esses beneficiados pelo veto presidencial.
Na disputa verbal no Salão Verde, o grupo de psicólogos chamava os médicos de "açougueiros", que, por sua vez, revidavam com "charlatões".
PEC 300
Mais cedo, por volta de 12h30, um grupo de cerca de 200 bombeiros e policiais militares e civis, que se aliaram informalmente à demanda dos médicos na gritaria generalizada no Salão Verde, ameaçaram invadir o plenário.
Eles pedem a votação da PEC (Proposta de Emenda à Constituição) 300, que cria um piso salarial nacional para as categorias. A proposta aguarda votação em segundo turno, na Câmara, desde 2009.
Afirmando que, se a PEC não for colocada em votação, as categorias farão paralisação nacional durante a Copa-2014 e próximas eleições, o grupo conseguiu ser recebido pelo presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB).
Além deles, outro grupo protesta na Câmara: um grupo de 50 papiloscopistas, categoria responsável por algumas das perícias policiais. Eles pedem a derrubada do veto da presidente Dilma ao projeto, aprovado no Congresso, que colocava os papiloscopistas na mesma categoria de outros peritos, como os médico-legistas e peritos criminais.
Esse veto, contudo, ainda não está na pauta de votações do Congresso. Ele só deverá ser apreciado em setembro.
fonte: folha.com
O plenário da Câmara, que é acessado pelo local, abrigará sessão conjunta de deputados e senadores, na noite de hoje, para a apreciação de vetos presidenciais.
Os manifestantes, que chegaram ao Congresso em momentos distintos nesta terça, conseguiram furar o bloqueio da segurança da Casa, que tentava evitar a presença dos grupos durante a sessão da Câmara.
Os parlamentares precisam passar pelo salão para entrarem no plenário, e há receio de eventual invasão do espaço pelos manifestantes.
Nada foi destruído, mas a segurança da Casa precisou usar spray de pimenta para conter um grupo de manifestantes na entrada principal do Congresso.
Sérgio Lima/Folhapress | ||
Manifestantes favoráveis e contrários ao ato médico ocupam o salão verde da Câmara dos Deputados |
Eles disputam, literalmente no grito, o apoio de deputados e senadores, que votarão na noite de hoje, em sessão conjunta, os vetos da presidente Dilma Rousseff ao chamado Ato Médico. A presidente vetou um dispositivo que determinava que somente médicos poderiam prescrever medicamentos e fazer diagnósticos.
A principal confusão envolveu um grupo de médicos e profissionais de outras áreas médicas, como psicólogos e nutricionistas - esses beneficiados pelo veto presidencial.
Na disputa verbal no Salão Verde, o grupo de psicólogos chamava os médicos de "açougueiros", que, por sua vez, revidavam com "charlatões".
PEC 300
Mais cedo, por volta de 12h30, um grupo de cerca de 200 bombeiros e policiais militares e civis, que se aliaram informalmente à demanda dos médicos na gritaria generalizada no Salão Verde, ameaçaram invadir o plenário.
Eles pedem a votação da PEC (Proposta de Emenda à Constituição) 300, que cria um piso salarial nacional para as categorias. A proposta aguarda votação em segundo turno, na Câmara, desde 2009.
Afirmando que, se a PEC não for colocada em votação, as categorias farão paralisação nacional durante a Copa-2014 e próximas eleições, o grupo conseguiu ser recebido pelo presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB).
Além deles, outro grupo protesta na Câmara: um grupo de 50 papiloscopistas, categoria responsável por algumas das perícias policiais. Eles pedem a derrubada do veto da presidente Dilma ao projeto, aprovado no Congresso, que colocava os papiloscopistas na mesma categoria de outros peritos, como os médico-legistas e peritos criminais.
Esse veto, contudo, ainda não está na pauta de votações do Congresso. Ele só deverá ser apreciado em setembro.
fonte: folha.com
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