Brasília – Consumidores que fazem compras no exterior não terão mais a conversão imediata em reais do valor da operação. Isso porque a Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs) orientou os bancos a proibir esse tipo de operação. Atualmente, a correção pode ser feita no momento da transação com o cartão de crédito
Entre os bancos que aderiram à orientação da Abecs, está o Itaú. A instituição informou que, a partir do dia 30 deste mês, os clientes não poderão fazer mais a conversão imediata em reais. O Bradesco informou que também seguirá a orientação da Abecs, mas não disse a partir de quando a operação estará proibida.
Em nota, o Banco do Brasil (BB) respondeu que também concorda com a orientação da Abecs. “O BB apoia a iniciativa da Abecs em resolver eventuais problemas relacionados a transações de cartões de crédito no exterior em reais e está analisando eventuais medidas que poderão ser tomadas sobre o tema, sob a ótica de melhorar cada vez mais o atendimento aos seus clientes”, diz a nota.
A Abecs explicou que a conversão em reais (Dynamic Currency Conversion – DCC) é um serviço oferecido por alguns estabelecimentos comerciais localizados no exterior.
Segundo a Abecs, na, operação há remessa de recursos em dólares pelos emissores de cartão no Brasil para as bandeiras internacionais no exterior. E há também incidência de Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), com alíquota de 6,38%. “Porém, essa informação nem sempre é passada claramente pelos estabelecimentos aos consumidores, o que tem gerado algumas reclamações em órgãos defesa do consumidor e no Banco Central”, esclarece nota da Abecs.
De acordo com a associação, pode haver divergência no valor do câmbio no dia da transação feita pelo cliente e na data usada pelo emissor do cartão no momento do fechamento da fatura. “Cabe ainda destacar que não há garantias sobre a transparência do valor do câmbio utilizado por certos estabelecimentos comerciais no exterior quando estes oferecem a conversão direta da compra para reais no momento da transação”, alerta a associação.
A nota da associação nega que a medida tenha relação com a alta recente do dólar.
Os bancos que decidirem seguir a orientação devem avisar aos clientes com pelo menos 30 dias de antecedência. As transações de compra serão aprovadas somente quando forem submetidas pelos estabelecimentos comerciais no exterior na sua moeda de origem e sem a conversão automática para reais.
TRIBUNA DO NORTE
Entre os bancos que aderiram à orientação da Abecs, está o Itaú. A instituição informou que, a partir do dia 30 deste mês, os clientes não poderão fazer mais a conversão imediata em reais. O Bradesco informou que também seguirá a orientação da Abecs, mas não disse a partir de quando a operação estará proibida.
Em nota, o Banco do Brasil (BB) respondeu que também concorda com a orientação da Abecs. “O BB apoia a iniciativa da Abecs em resolver eventuais problemas relacionados a transações de cartões de crédito no exterior em reais e está analisando eventuais medidas que poderão ser tomadas sobre o tema, sob a ótica de melhorar cada vez mais o atendimento aos seus clientes”, diz a nota.
A Abecs explicou que a conversão em reais (Dynamic Currency Conversion – DCC) é um serviço oferecido por alguns estabelecimentos comerciais localizados no exterior.
Segundo a Abecs, na, operação há remessa de recursos em dólares pelos emissores de cartão no Brasil para as bandeiras internacionais no exterior. E há também incidência de Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), com alíquota de 6,38%. “Porém, essa informação nem sempre é passada claramente pelos estabelecimentos aos consumidores, o que tem gerado algumas reclamações em órgãos defesa do consumidor e no Banco Central”, esclarece nota da Abecs.
De acordo com a associação, pode haver divergência no valor do câmbio no dia da transação feita pelo cliente e na data usada pelo emissor do cartão no momento do fechamento da fatura. “Cabe ainda destacar que não há garantias sobre a transparência do valor do câmbio utilizado por certos estabelecimentos comerciais no exterior quando estes oferecem a conversão direta da compra para reais no momento da transação”, alerta a associação.
A nota da associação nega que a medida tenha relação com a alta recente do dólar.
Os bancos que decidirem seguir a orientação devem avisar aos clientes com pelo menos 30 dias de antecedência. As transações de compra serão aprovadas somente quando forem submetidas pelos estabelecimentos comerciais no exterior na sua moeda de origem e sem a conversão automática para reais.
TRIBUNA DO NORTE
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