segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Justiça notifica Priples hoje

De acordo com o delegado responsável pela investigação do caso, Carlos Couto (esquerda), a empresa do casal, que é suspeito de crime contra a economia popular e formação de esquema de pirâmide Foto: Júlio Jacobina/DA/D.A Press
De acordo com o delegado responsável pela investigação do caso, Carlos Couto (esquerda), a empresa do casal, que é suspeito de crime contra a economia popular e formação de esquema de pirâmide Foto: Júlio Jacobina/DA/D.A Press
Depois da prisão preventiva do dono da empresa Priples, Henrique Maciel Carmo de Lima, e de sua esposa, Mirele Pacheco de Freitas, na manhã do último sábado, a Justiça deve decretar novas medidas para ajudar na investigação policial. 

De acordo com o delegado responsável pela investigação do caso, Carlos Couto, a empresa do casal, que é suspeito de crime contra a economia popular e formação de esquema de pirâmide financeira, deverá ser oficialmente notificada nesta segunda-feira (5).

Couto adianta que a Justiça vai comunicar a empresa em relação à paralisação das atividades. O endereço eletrônico da Priples (www.priples.com), que mesmo após a prisão do responsável legal continuava disponível na web, deve ser tirado do ar ou ter o domínio suspenso sob pena de pagamento de R$ 1 milhão por dia para o caso de descumprimento. 

Qualquer novo pagamento efetuado ou adesão de contrato também resultará em multa de R$ 50 mil diários. “O processo corre em segredo de Justiça e estamos pleiteando mais um pedido, ainda sob análise judicial”, revelou Couto.

O delegado conta que a investigação policial deve ter acesso à movimentação financeira e aos dados da empresa para traçar um panorama do alcance do empreendimento com informações sobre o número de afiliados, estimado em 204 mil. 
Henrique Maciel Carmo de Lima, dono da Priples, foi preso neste final de semana. Foto: TV Clube/Reprodução
Henrique Maciel Carmo de Lima, dono da Priples, foi preso neste final de semana. Foto: TV Clube/Reprodução

O objetivo é identificar as pessoas que estão no topo da suposta pirâmide e que lucraram com os associados da base. Ainda segundo o delegado, a Justiça também deve decretar a indisponibilidade do patrimônio líquido da empresa e bloquear os bens dos sócios.

O advogado do casal, Fernando Lacerda Filho, informou que está analisando o caso a partir da documentação apresentada pela polícia e que solicitou cópias dos pareceres. Segundo ele, a defesa deve tentar revogar a prisão do casal por meio de habeas corpus sob a alegação de que são réus primários. “Eles nunca se negaram a colaborar com as investigações e estão à disposição da Justiça.

fonte: Diario de Pernambuco

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