terça-feira, 20 de maio de 2014

Trabalhadores rurais protestam por melhores condições em assentamentos do RN

Por Saulo de Castro
Manoel Cândido, presidente da Fetarn (Foto: Alberto Leandro)
Manoel Cândido, presidente da Fetarn (Foto: Alberto Leandro)
Trabalhadores rurais de várias regiões do estado realizam nesta terça-feira (20), manifestação com concentração nas proximidades da sede do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra). Intitulado “Grito da Terra”, o movimento que somente no RN está em sua 18ª edição busca melhorias para diversas comunidades rurais do estado, que sofrem as consequências da longa estiagem no semiárido potiguar. O ato acontece simultaneamente em diversas cidades do país.
De acordo com Manoel Cândido, presidente da Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado do Rio Grande do Norte (Fetarn), o ato é uma iniciativa da federação, em parceria com seus 10 polos sindicais e 163 sindicatos filiados. Segundo ele, umas das principais reivindicações dos trabalhadores é justamente a legalização dos sindicatos e a concessão de registros para essas entidades junto ao Ministério do Trabalho.
Para isso, na manhã desta terça-feira diversas caravanas vindas de várias partes do estado seguirão em caminhada da sede do Incra até a frente da sede do MT para cobrar mais atenção aos grupos sindicalizados.
Seguindo com a programação, os trabalhadores voltam a se reunir durante a tarde desta terça, novamente em frente à sede do Incra para discutir juntamente com representantes do Ministério do Desenvolvimento Agrário, a questão da situação dos assentados no RN. O estado possui 35 mil famílias assentadas distribuídas em 700 mil hectares de terras desapropriadas.
Além disso, entra, a pauta dos trabalhadores compreende ainda a criação de política de recursos hídricos para universalizar o acesso à água no RN; a negociação de dívidas e financiamento para a estruturação produtiva da agricultura familiar, com redução de tarifa de energia e aquisição desses alimentos pelos programas de compras governamentais; e também pontos reivindicatórios considerados históricos na luta da Fatern, como a desapropriação de imóveis rurais pelo Incra e infraestrutura para os assentamentos de reforma agrária.
Trabalhadores se reuniram em frente a sede do Incra (Foto: Alberto Leandro)
Trabalhadores se reuniram em frente a sede do Incra (Foto: Alberto Leandro)

fonte: portal noar

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