quinta-feira, 7 de agosto de 2014

Garoto ferido por tigre chega a SP

Tigre atacou a criança no zoológico de Cascavel (Foto: Reprodução/RPCTV)Tigre atacou a criança no zoológico de Cascavel
(Foto: Reprodução/RPCTV)
O garoto atacado por um tigre em 30 de julho no Paraná chegou nesta quinta-feira (7) a São Paulo, cidade onde mora. Ele estava acompanhado da mãe e do padrasto.
No desembarque, no Aeroporto Internacional de Cumbica, a tripulação do voo 2345, da Passaredo, disse que funcionários da Infraero retiraram a família ainda na pista para evitar assédio.
A GRU Airport, concessionária que administra o aeroporto, informou que a família pediu descrição e por isso foi montada a operação que retirou a família sem a passagem pela área de desembarque.

O menino volta para casa após um episódio traumático: ele teve o braço direito amputado na altura do ombro. A amputação foi consequência do ataque de um tigre no zoológico de Cascavel, no oeste do Paraná. O garoto, acompanhado do pai, brincava com o felino – próximo a jaula do animal – em uma área proibida para visitantes, quando foi atacado.
No fim da tarde de quarta-feira (6), o menino recebeu alta, após uma semana internado, e saiu por uma porta de serviço no fundo do hospital, longe da imprensa e de curiosos. De acordo com o hospital, o menino foi avaliado por uma equipe de cinco médicos de diversas especialidades antes de receber alta.
Conforme o diretor-clínico do HU, Sérgio Luiz Bader, o garoto precisou da aprovação de um psiquiatra para receber alta. "Conversei com o pai, conversei com ele, achei que o 'guri' está em uma situação extremamente confortável e, lógico, que terá que se recuperar de todo esse trauma, mas a evolução clínica dele é muito satisfatória e também a parte da emocional dele acho que também está desenvolvendo de forma satisfatória", comentou Bader.
Os funcionários do zoológico também terão orientação psicológica. A intenção da prefeitura é de que esse apoio auxilie os trabalhadores que lidam com os animais a manter a relação de antes do incidente.

"Os tratadores têm uma proximidade com o animal, então houve uma comoção entre a equipe e viu-se a necessidade de ter essa conversa, esse acompanhamento para que eles se tranquilizem e a rotina volte ao normal”, diz a diretora de recursos humanos da prefeitura, Vanice Schenfert.

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