DEU NA TRIBUNA DO NORTE
Uma menina de 10 anos de idade pode ser a principal testemunha da chacina ocorrida no Bar da Amizade, na rua Dantas Barreto, 543, em Cidade Nova, bairro da zona Oeste de Natal, onde quatro criminosos encapuzados mataram cinco homens a tiros de escopeta, calibre 12, na noite de segunda-feira, dia 17. Duas das cinco vítimas da chacina comemoravam o nascimento de seus filhos: Paulo Cassiano da Silva, de 39 anos, dono do Bar da Amizade, e José Adriano Félix, de 25, haviam sido pais um dia antes do crime, e estavam comemorando a chegada dos bebês com os amigos. Também morreram no local o irmão de José Adriano, chamado José Aelson Félix, de 32 anos, e o agente de saúde Arnóbio Nascimento, de 46. A caminho dos hospital faleceu Francisco Márcio da Silva, de 38 anos.
O delegado geral da Polícia Civil, Fábio Rogério Silva, anunciou ontem a designação do titular da Delegacia de Homicídios (Dehom), Laerte Jardim Brasil, para investigar o caso com o auxílio do delegado Genésio Menezes, do 14º Distrito Policial, em Felipe Camarão. A portaria da Degepol com a nomeação dos dois para atuarem como delegado especial, deverá ser publicada na edição de hoje do "Diário Oficial do Estado".
Fábio Rogério Silva disse que a Polícia já tinha feito os levantamentos preliminares no local do crime, mas explicou que familiares das vítimas serão ouvidas, assim como eventuais testemunhas da chacina.
Familiares de uma das vítimas - o agente de endemias Arnóbio do Nascimento, 46 anos, que foi atingido com um tiro no peito (as outras quatro vítimas sofreram tiros à queima-roupa, na cabeça) - comentaram no Itep, ontem de manhã, enquanto liberavam o corpo para sepultamento, que antes de atirarem contra as vitimas, um dos assassinos levou a criança, que era filha do agente de endemias, para um quarto no interior da casa onde fica o Bar da Amizade. Em seguida, o homem encapuzado voltou para fora do bar, enquanto outros dois homens davam cobertura em frente ao estabelecimento comercial.
Os familiares de Arnóbio Nascimento - que não quiseram se identificar - confirmaram que a vítima não tinha ligações com o mundo do crime e que não havia motivação para o crime. Revoltada com o homicídio, a irmã de Arnóbio, Aldenize do Nascimento, criticou a situação da segurança pública no Rio Grande do Norte: "Se até os próprios policiais estão sendo vítimas de assassinatos, imagine nós, que somos indefesos".
O agente de saúde será velado nesta manhã, na Igreja Batista, em Cidade Nova. O sepultamento vai ocorrer no município de Lajes, onde nasceu Arnóbio Nascimento.
Supervisor do grupo de combate à dengue do Centro de Zoonoses, Luciano Silva, disse que Arnóbio do Nascimento trabalhava há 12 anos como agente de endemias, no próprio bairro onde morava. Ele disse que não "tinha nada que desabonasse" a ficha profissional e nem a vida pessoal do companheiro de trabalho, "que nunca entrou com um pedido de licença e nunca perdeu um dia de trabalho".
Uma menina de 10 anos de idade pode ser a principal testemunha da chacina ocorrida no Bar da Amizade, na rua Dantas Barreto, 543, em Cidade Nova, bairro da zona Oeste de Natal, onde quatro criminosos encapuzados mataram cinco homens a tiros de escopeta, calibre 12, na noite de segunda-feira, dia 17. Duas das cinco vítimas da chacina comemoravam o nascimento de seus filhos: Paulo Cassiano da Silva, de 39 anos, dono do Bar da Amizade, e José Adriano Félix, de 25, haviam sido pais um dia antes do crime, e estavam comemorando a chegada dos bebês com os amigos. Também morreram no local o irmão de José Adriano, chamado José Aelson Félix, de 32 anos, e o agente de saúde Arnóbio Nascimento, de 46. A caminho dos hospital faleceu Francisco Márcio da Silva, de 38 anos.
Emanuel AmaralHomens foram executados no Bar da Amizade, Cidade Nova
O delegado geral da Polícia Civil, Fábio Rogério Silva, anunciou ontem a designação do titular da Delegacia de Homicídios (Dehom), Laerte Jardim Brasil, para investigar o caso com o auxílio do delegado Genésio Menezes, do 14º Distrito Policial, em Felipe Camarão. A portaria da Degepol com a nomeação dos dois para atuarem como delegado especial, deverá ser publicada na edição de hoje do "Diário Oficial do Estado".
Fábio Rogério Silva disse que a Polícia já tinha feito os levantamentos preliminares no local do crime, mas explicou que familiares das vítimas serão ouvidas, assim como eventuais testemunhas da chacina.
Familiares de uma das vítimas - o agente de endemias Arnóbio do Nascimento, 46 anos, que foi atingido com um tiro no peito (as outras quatro vítimas sofreram tiros à queima-roupa, na cabeça) - comentaram no Itep, ontem de manhã, enquanto liberavam o corpo para sepultamento, que antes de atirarem contra as vitimas, um dos assassinos levou a criança, que era filha do agente de endemias, para um quarto no interior da casa onde fica o Bar da Amizade. Em seguida, o homem encapuzado voltou para fora do bar, enquanto outros dois homens davam cobertura em frente ao estabelecimento comercial.
Os familiares de Arnóbio Nascimento - que não quiseram se identificar - confirmaram que a vítima não tinha ligações com o mundo do crime e que não havia motivação para o crime. Revoltada com o homicídio, a irmã de Arnóbio, Aldenize do Nascimento, criticou a situação da segurança pública no Rio Grande do Norte: "Se até os próprios policiais estão sendo vítimas de assassinatos, imagine nós, que somos indefesos".
O agente de saúde será velado nesta manhã, na Igreja Batista, em Cidade Nova. O sepultamento vai ocorrer no município de Lajes, onde nasceu Arnóbio Nascimento.
Supervisor do grupo de combate à dengue do Centro de Zoonoses, Luciano Silva, disse que Arnóbio do Nascimento trabalhava há 12 anos como agente de endemias, no próprio bairro onde morava. Ele disse que não "tinha nada que desabonasse" a ficha profissional e nem a vida pessoal do companheiro de trabalho, "que nunca entrou com um pedido de licença e nunca perdeu um dia de trabalho".
recebemos,uma denuncia em forma de comenteário, não postamos porque era anônimo. ligue para o disque denuncia.
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