O Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) está percorrendo o Brasil para discutir junto aos militantes e movimentos sociais sobre o plano de Governo que será proposto pela legenda após as convenções partidárias, quando lançará o senador Randolfe Rodrigues (AP) e a ex-deputada federal Luciana Genro (RS) para os cargos de presidente e vice, respectivamente. O objetivo, segundo a pré-candidata a vice, é mostrar uma alternativa diferente à população.
Para discutir o plano de Governo, o PSOL já percorreu o Maranhão, Distrito Federal, Pernambuco, Rio Grande do Sul, São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná e o Rio Grande do Norte. Em cada estado, um tema diferente foi debatido. No RN, a Reforma Agrária foi o foco.
"Escolhemos o tema de acordo com cada estado. Devido à proximidade que temos com a luta dos trabalhadores rurais sem terra, decidimos discutir a reforma agrária aqui", explicou Luciana Genro. Como principal ponto retirado da discussão, a pré-candidata à vice-presidência disse que o PSOL defende a produção voltada à produção de alimentos para a população, e não para abastecer mercado externo, no fornecimento dos chamados "commodities".
"É um posicionamento discutido no RN e que será levado para nosso plano de Governo, assim como as sugestões discutidas nos outros estados", disse Luciana Genro, prevendo ainda a realização de novos encontros em Minas Gerais, Amapá, Pará e Bahia.
Nas articulações político-partidárias, o PSOL garante que está aberto a discutir alianças para as eleições deste ano, tanto no Rio Grande do Norte quanto no Brasil. Porém, a legenda garante que só terá a parceria eleitoral com partidos que tenham o mesmo perfil ideológico, não temendo um possível isolamento.
"Buscamos aliança com o PSTU porque é o único partido que demonstrou uma identidade semelhante à nossa. Queremos mostrar à população que não somos uma legenda que trata a política como um balcão de negócios. O PSOL é diferente, faz política sem o 'toma lá, dá cá'. Queremos estar ao lado da população", disse Luciana Genro.
O apoio popular, inclusive, é considerado fator suficiente para que a legenda, conseguindo chegar ao poder, consiga ter a governabilidade. As manifestações populares de 2013, na opinião da pré-candidata à vice-presidência, foram fatores que demonstram o poder das massas sobre a política nacional.
"As manifestações populares demonstraram que o povo nas ruas pode fazer mudanças. Os poderes ficaram com medo do clamor do povo por mudanças. Os partidos, atualmente, são coo cascas vazias, e pretendemos ter a governabilidade baseada no apoio popular. Precisaremos do povo mobilizado", garantiu a ex-deputada federal.
Oposição
No plano nacional, o PSOL faz oposição ao Governo Federal. Criado por militantes dissidentes do PT, o PSOL garante que, chegando ao poder, terá posicionamento diferente do que foi tomado pelo partido que atualmente governa o país.
"Vemos o PT como um partido que deixou de lado seus princípios após chegar ao poder. Perdi o meu mandato por não concordar com a postura adotada pelo partido. Para mim seria muito cômodo permanecer, já que estava em partido maior e não teria que passar por todas as dificuldades que tivemos para colher assinaturas e fundar novo partido. Tive mais de 130 mil votos na eleição passada para deputada federal e, por não atingir o coeficiente eleitoral, não fui eleita, assim como muitos outros não foram. Saí do partido e acredito na política feita pelo PSOL", disse.
Questionada sobre quais as garantias de que o PSOL não cederia e passaria por cima dos princípios após chegar ao poder, Luciana Genro foi enfática: "Não há garantias. O que podemos dizer é que, se concordássemos com esse tipo de postura, estaríamos onde estávamos. Se fosse para repetir, nós não teríamos criado um novo partido, com princípios bem definidos", explicou Luciana Genro, que é filha do governador do Rio Grande do Sul e ex-ministro Tarso Genro, do PT.
Rio Grande do Norte
No plano local, o objetivo do PSOL é conseguir representação na Assembleia Legislativa, na Câmara dos Deputados e obter boas votações para o Governo e Senado. "Teremos mais de 20 candidatos a deputado e esperamos conseguir obter representação no Legislativo, assim como ter boas votações em todo o estado", disse o vereador Sandro Pimentel, que pretende disputar o cargo de deputado estadual.
Na opinião de Luciana Genro, não será necessariamente a vitória nas urnas que trará a satisfação ao PSOL com as eleições. Para ela, oferecer a alternativa à população e elevar o debate já trará aos militantes a sensação de dever cumprido.
"Uma vitória é conseguir demonstrar que há uma alternativa para a população diferente do modelo atual dos partidos tradicionais. Queremos eleger deputados e que os nossos candidatos, como o professor Robério Paulino (pré-candidato a governador) se tornem referências políticas no Brasil e no Rio Grande do Norte. Esse é o nosso objetivo", garantiu Luciana Genro.
fonte: Tribuana do Norte
Para discutir o plano de Governo, o PSOL já percorreu o Maranhão, Distrito Federal, Pernambuco, Rio Grande do Sul, São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná e o Rio Grande do Norte. Em cada estado, um tema diferente foi debatido. No RN, a Reforma Agrária foi o foco.
Rayane MainaraEx-deputada federal Luciana Genro é pré-candidata a vice-presidente em chapa do PSOL
"Escolhemos o tema de acordo com cada estado. Devido à proximidade que temos com a luta dos trabalhadores rurais sem terra, decidimos discutir a reforma agrária aqui", explicou Luciana Genro. Como principal ponto retirado da discussão, a pré-candidata à vice-presidência disse que o PSOL defende a produção voltada à produção de alimentos para a população, e não para abastecer mercado externo, no fornecimento dos chamados "commodities".
"É um posicionamento discutido no RN e que será levado para nosso plano de Governo, assim como as sugestões discutidas nos outros estados", disse Luciana Genro, prevendo ainda a realização de novos encontros em Minas Gerais, Amapá, Pará e Bahia.
Nas articulações político-partidárias, o PSOL garante que está aberto a discutir alianças para as eleições deste ano, tanto no Rio Grande do Norte quanto no Brasil. Porém, a legenda garante que só terá a parceria eleitoral com partidos que tenham o mesmo perfil ideológico, não temendo um possível isolamento.
"Buscamos aliança com o PSTU porque é o único partido que demonstrou uma identidade semelhante à nossa. Queremos mostrar à população que não somos uma legenda que trata a política como um balcão de negócios. O PSOL é diferente, faz política sem o 'toma lá, dá cá'. Queremos estar ao lado da população", disse Luciana Genro.
O apoio popular, inclusive, é considerado fator suficiente para que a legenda, conseguindo chegar ao poder, consiga ter a governabilidade. As manifestações populares de 2013, na opinião da pré-candidata à vice-presidência, foram fatores que demonstram o poder das massas sobre a política nacional.
"As manifestações populares demonstraram que o povo nas ruas pode fazer mudanças. Os poderes ficaram com medo do clamor do povo por mudanças. Os partidos, atualmente, são coo cascas vazias, e pretendemos ter a governabilidade baseada no apoio popular. Precisaremos do povo mobilizado", garantiu a ex-deputada federal.
Oposição
No plano nacional, o PSOL faz oposição ao Governo Federal. Criado por militantes dissidentes do PT, o PSOL garante que, chegando ao poder, terá posicionamento diferente do que foi tomado pelo partido que atualmente governa o país.
"Vemos o PT como um partido que deixou de lado seus princípios após chegar ao poder. Perdi o meu mandato por não concordar com a postura adotada pelo partido. Para mim seria muito cômodo permanecer, já que estava em partido maior e não teria que passar por todas as dificuldades que tivemos para colher assinaturas e fundar novo partido. Tive mais de 130 mil votos na eleição passada para deputada federal e, por não atingir o coeficiente eleitoral, não fui eleita, assim como muitos outros não foram. Saí do partido e acredito na política feita pelo PSOL", disse.
Questionada sobre quais as garantias de que o PSOL não cederia e passaria por cima dos princípios após chegar ao poder, Luciana Genro foi enfática: "Não há garantias. O que podemos dizer é que, se concordássemos com esse tipo de postura, estaríamos onde estávamos. Se fosse para repetir, nós não teríamos criado um novo partido, com princípios bem definidos", explicou Luciana Genro, que é filha do governador do Rio Grande do Sul e ex-ministro Tarso Genro, do PT.
Rio Grande do Norte
No plano local, o objetivo do PSOL é conseguir representação na Assembleia Legislativa, na Câmara dos Deputados e obter boas votações para o Governo e Senado. "Teremos mais de 20 candidatos a deputado e esperamos conseguir obter representação no Legislativo, assim como ter boas votações em todo o estado", disse o vereador Sandro Pimentel, que pretende disputar o cargo de deputado estadual.
Rayane MainaraLuciana Genro, Robério Paulino e Sandro Pimentel disputarão as eleições deste ano
Na opinião de Luciana Genro, não será necessariamente a vitória nas urnas que trará a satisfação ao PSOL com as eleições. Para ela, oferecer a alternativa à população e elevar o debate já trará aos militantes a sensação de dever cumprido.
"Uma vitória é conseguir demonstrar que há uma alternativa para a população diferente do modelo atual dos partidos tradicionais. Queremos eleger deputados e que os nossos candidatos, como o professor Robério Paulino (pré-candidato a governador) se tornem referências políticas no Brasil e no Rio Grande do Norte. Esse é o nosso objetivo", garantiu Luciana Genro.
fonte: Tribuana do Norte
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