A crise se agravou de vez no setor da construção civil do Rio Grande do Norte, com a decisão das construtoras do “Minha Casa, Minha Vida” suspender o programa e iniciar a demissão de trabalhadores.A reação não foi das melhores. O Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil anunciou a paralisação de 32 canteiros de obras, como forma de protestar a ameaça da classe patronal de demitir 4,5 mil trabalhadores.
Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que mostra o RN como o estado que mais fechou postos de trabalho no País, revela que a construção civil perdeu 41 mil vagas de empregos nos últimos 12 meses, o que corresponde a 28% ao número de vagas no setor.
As construtoras ainda esperam do Governo Federal uma posição sobre a dívida do “Minha Casa, Minha Vida”. O Ministério das Cidades prometeu liberar R$ 7 milhões de uma dívida de R$ 28 milhões. Os construtores não aceitaram. Nesta sexta-feira (8) os trabalhadores realizam ato público em defesa do emprego e contra a falta de iniciativa do governo para solucionar o problema de caixa do Programa Minha Casa, Minha Vida.
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