Em sua página na internet, o deputado federal Jean Wyllys (PSOL/RJ) denunciou que recebeu uma denúncia gravíssima de violência contra a mulher no momento do parto praticada por um médico, então obstetra, contra uma gestante no último dia 02 de julho, na cidade de Natal (RN). Segundo relato da gestante, o médico obstetra realizou diversos procedimentos sem consentimento, afirmando que não teria tempo para fazer um parto humanizado.
Entre eles estão a anestesia em dose evidentemente inadequada e a negação ao direito de escolher a posição mais adequada para seu conforto. A mãe denuncia ainda que o médico manteve a mão dentro de sua vagina durante todo o procedimento, ignorando os apelos da gestante que reclamava da dor que aquilo lhe causava. Segundo ela, o obstetra lhe dizia que não se importava. Após os fatos, o médico deixou voluntariamente de praticar a obstetrícia.
O caso chamou a atenção da imprensa após o médico ter divulgado publicamente uma versão fantasiosa dos fatos, afirmando que a mãe estava “surtada” e que era “comedora de placenta”, ferindo inclusive o dever ético de sigilo profissional. “Como membro da Comissão de Direitos Humanos e Minorias, encaminharei a denúncia ao presidente do colegiado, Assis do Couto, para que a Comissão possa investigar minuciosamente os fatos denunciados e tomar as providências cabíveis”, diz o texto do deputado.
robson pires
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