deu NA TRIBUNA DO NORTE
Os natalenses que precisaram de atendimento na rede pública de saúde da capital começaram a quarta-feira (16) com problemas. A greve dos médicos do município, iniciada hoje, fez com que unidades fossem fechadas, deixando parte da população desassistida. Nos hospitais que possuem médicos cedidos por cooperativas, o atendimento foi mantido, mas nos locais em que a maioria dos profissionais são do serviço público, os serviços foram prejudicados. Ainda não há a confirmação sobre qual a real adesão à paralisação.
No posto de saúde de Candelária, alguns moradores que chegaram por volta das 7h se depararam com o local fechado. Segundo a administradora Loisa Raves, porém, o posto não funcionará hoje pela manhã devido a uma reunião administrativa que ocorre a cada dois meses. Ela acrescenta que dos cinco médicos que realizam atendimentos no local, apenas um confirmou adesão à paralisação.
Caso contrário ocorreu no Hospital Infantil Sandra Celeste, em Lagoa Nova. De acordo com a administração da unidade, dos 36 médicos que atendem no local, 31 são cooperados e costumam não aderir à greve. Pela manhã de hoje, não havia relatos sobre problemas nos atendimentos.
"O funcionamento está normal, a maioria dos médicos são cooperados e não aderem à greve. Do quadro do Município são os cinco médicos que fazem atendimento ambulatorial e está tudo normal", afirma Lígia Gomes, administradora do Sandra Celeste.
A auxiliar administrativa Sueli Cícera Pereira e Silva, de 40 anos, trouxe a filha de 8 anos ao Sandra Celeste na manhã de hoje, como de costume. Ela chegou às 7h e às 7h40 era a próxima a ser chamada para atendimento odontológico. "Cheguei às 7h, mas ela já foi ao ortopedista e agora estou esperando para o dentista. Gosto do atendimento daqui, o problema é quando tem muita gente, que demora mais".
Fernanda Borges da Silva, de 22 anos, também trouxe sua filha, de 1 ano e 3 meses, para ser atendida no Sandra Celeste. Pela primeira vez na unidade, ela considerou o tempo de espera rápido. "Esperei meia hora pra ser atendida pelo pediatra, que atendeu minha filha normalmente".
A greve dos médicos do município de Natal foi deflagrada no dia 26 de maio e, após negociações com a Prefeitura, o atendimento nas unidades voltou ao normal, porém, foi mantido o estado de greve.
No dia 9 de junho os profissionais da rede municipal de saúde decidiram, em assembleia, retomar a greve que estava temporariamente suspensa. A Procuradoria Geral do Município entrou com ação no Tribunal de Justiça para impedir a continuidade da paralisação dos médicos durante a Copa do Mundo. O desembargador Francisco Saraiva Dantas Sobrinho emitiu parecer favorável a ação e estipulou multa diária de R$ 20 mil, além de cobrança de R$ 2 mil aos presidentes dos sindicatos, por descumprimento. Por isso a greve foi novamente suspensa no dia 12 de junho e retomada hoje.
Os natalenses que precisaram de atendimento na rede pública de saúde da capital começaram a quarta-feira (16) com problemas. A greve dos médicos do município, iniciada hoje, fez com que unidades fossem fechadas, deixando parte da população desassistida. Nos hospitais que possuem médicos cedidos por cooperativas, o atendimento foi mantido, mas nos locais em que a maioria dos profissionais são do serviço público, os serviços foram prejudicados. Ainda não há a confirmação sobre qual a real adesão à paralisação.
No posto de saúde de Candelária, alguns moradores que chegaram por volta das 7h se depararam com o local fechado. Segundo a administradora Loisa Raves, porém, o posto não funcionará hoje pela manhã devido a uma reunião administrativa que ocorre a cada dois meses. Ela acrescenta que dos cinco médicos que realizam atendimentos no local, apenas um confirmou adesão à paralisação.
Caso contrário ocorreu no Hospital Infantil Sandra Celeste, em Lagoa Nova. De acordo com a administração da unidade, dos 36 médicos que atendem no local, 31 são cooperados e costumam não aderir à greve. Pela manhã de hoje, não havia relatos sobre problemas nos atendimentos.
"O funcionamento está normal, a maioria dos médicos são cooperados e não aderem à greve. Do quadro do Município são os cinco médicos que fazem atendimento ambulatorial e está tudo normal", afirma Lígia Gomes, administradora do Sandra Celeste.
A auxiliar administrativa Sueli Cícera Pereira e Silva, de 40 anos, trouxe a filha de 8 anos ao Sandra Celeste na manhã de hoje, como de costume. Ela chegou às 7h e às 7h40 era a próxima a ser chamada para atendimento odontológico. "Cheguei às 7h, mas ela já foi ao ortopedista e agora estou esperando para o dentista. Gosto do atendimento daqui, o problema é quando tem muita gente, que demora mais".
Fernanda Borges da Silva, de 22 anos, também trouxe sua filha, de 1 ano e 3 meses, para ser atendida no Sandra Celeste. Pela primeira vez na unidade, ela considerou o tempo de espera rápido. "Esperei meia hora pra ser atendida pelo pediatra, que atendeu minha filha normalmente".
A greve dos médicos do município de Natal foi deflagrada no dia 26 de maio e, após negociações com a Prefeitura, o atendimento nas unidades voltou ao normal, porém, foi mantido o estado de greve.
No dia 9 de junho os profissionais da rede municipal de saúde decidiram, em assembleia, retomar a greve que estava temporariamente suspensa. A Procuradoria Geral do Município entrou com ação no Tribunal de Justiça para impedir a continuidade da paralisação dos médicos durante a Copa do Mundo. O desembargador Francisco Saraiva Dantas Sobrinho emitiu parecer favorável a ação e estipulou multa diária de R$ 20 mil, além de cobrança de R$ 2 mil aos presidentes dos sindicatos, por descumprimento. Por isso a greve foi novamente suspensa no dia 12 de junho e retomada hoje.
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